Na informação enviada hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa refere ter obtido no primeiro trimestre deste ano “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 16,1 milhões de euros”, superando em 10,7 milhões de euros o valor obtido no trimestre homólogo de 2022.
“A evolução do resultado líquido consolidado foi positivamente influenciada pelo crescimento do EBIT recorrente (+19,0 milhões de euros)”, refere a mesma informação, detalhando que este resultado foi também impactado negativamente “pelo agravamento dos resultados financeiros (-1,0 milhões de euros)” e “pela evolução desfavorável do imposto sobre o rendimento do período (+3,9 milhões de euros)”.
A evolução dos resultados foi ainda negativamente afetada pelos resultados específicos, uma vez que no primeiro trimestre de 2022 se verificou um ganho de 2,7 milhões de euros, o que compara com uma perda de 0,7 milhões de euros em 2023″.
A empresa indica ainda que os rendimentos operacionais atingiram 241,8 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano (mais 3,0% em termos homólogos) “crescendo em todas as áreas de negócio, exceto no Correio e Outros”.
O desempenho do negócio de correio e outros foi “negativamente influenciado” por dois efeitos verificados no primeiro trimestre deste ano, nomeadamente a receita do projeto de venda de computadores (21,5 milhões de euros) das soluções empresariais no primeiro trimestre de 2022 e a receita adicional do correio internacional de saída em fevereiro de 2022, “devido à repetição das eleições legislativas no círculo da Europa (3,5 milhões de euros)”.
Já os rendimentos da área de negócio do expresso e encomendas atingiram 64,7 milhões de euros (+ 3,3 milhões de euros), enquanto a margem financeira do Banco CTT atingiu 22,0 milhões de euros (+5,6 milhões de euros) “ancorada no crescimento da sua carteira de crédito ao consumo (auto), habitação e outros”.
Por seu lado, os serviços financeiros e retalho registaram uma evolução positiva dos rendimentos nos primeiros três meses deste ano, continuando a tendência iniciada em 2022, como resultado “de uma maior atratividade dos títulos de dívida pública, em especial dos certificados de aforro, num contexto de taxas de juro mais favoráveis a este produto de poupança”.
LT // CSJ