“O que ‘vazar’ primeiro?”, perguntam através da sua conta no Telegram em inglês e português, onde os utilizadores podem eleger aquelas três opções.
O Lapsus$ Group reclamou até agora a autoria do ciberataque à Impresa, dona da SIC e do Expresso, entre outros títulos, em 02 de janeiro, mas desconhece-se quem atacou a Vodafone Portugal há quase duas semanas, o que afetou quatro milhões de clientes.
Na semana passada, a Vodafone Portugal afirmou que não sabe e que talvez nunca venha a saber a razão do ciberataque de que foi alvo, em 07 de fevereiro, que desligou “escolas, hospitais e bombeiros”.
A mensagem dos cibercriminosos acontece um dia depois de ser conhecido que o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português sofreu um ciberataque que está a ser investigado pelas autoridades, embora garanta que “não foi comprometida informação confidencial”.
Desde o início do ano que Portugal tem sido alvo de vários ciberataques, onde se incluem os laboratórios Germano de Sousa, e o grupo dono da revista Visão, Trust in News, confirmou ter registado uma “tentativa” de ataque informático.
Em dezembro, na sequência de um ataque ao Ministério da Saúde brasileiro, o Lapsus$ Group publicou no Telegram que o seu objetivo é: “A monetização do ato: queremos dinheiro, é só pagar”.
ALU // CSJ