No tema de capa desta semana, a VISÃO retrata os bastidores dos programas em que três conhecidos adeptos de futebol defendem o seu clube, por vezes de forma bastante exaltada. É um formato televisivo que resiste em Portugal há mais de 20 anos, que domina as audiência da TV por cabo e que, desde 1995, proporcionou inúmeras discussões mais acesas e trocas de insultos azedas – a ponto de, em certos casos, os intervenientes já não terem regressado ao pequeno ecrã. Recordamos aqui algumas das zangas mais recentes e aproveitamos para dar um saltinho a um passado mais longínquo.
O Dia Seguinte
SIC – 2013
Sem paciência para ouvir Rui Gomes da Silva (era recíproco), Dias Ferreira vira costas. Paulo Garcia pede-lhe que olhe para ele. Resposta para o moderador: “Não gosto de si.” Os espectadores ficam a saber que não têm medo um do outro, antes do sportinguista sair de cena.
Prolongamento
TVI – 2015
“Insuportável, mal-educado e com a mania que é o dono da verdade.” É assim que Manuel Serrão se refere a Pedro Guerra, depois de o mandar calar 17 vezes, num minuto e 13 segundos. “Não me calo porque você não me manda calar”, diz-lhe o benfiquista.
Jogo Falado
rtp – 1998
Fernando Santos, treinador do FC Porto, está em estúdio e Dias Ferreira gaba-lhe o discurso, “em contraste” com o do colega de programa, Pedro Baptista. “Peixeiro”, “estúpido” e “parvo” saem–lhes da boca. A emissão termina, os dois comentadores são despedidos.
Prolongamento
TVI – 2016
“Eu já não quero ouvir mais, desculpe lá, livrei-me disto”, desabafa Eduardo Barroso enquanto se despede do moderador Sousa Martins e abandona o estúdio. Na semana anterior, tinha ameaçado Pedro Guerra, fora do ar, com uma investida de punhos cerrados.
Trio d’Ataque
rtp – 2010
A divulgação das escutas do Apito Dourado é considerada ilegal e Rui Moreira garante que não vai “participar passivamente num programa que se transforma num auto de fé”. Assim que António- -Pedro Vasconcelos volta a puxar o tema, levanta-se para nunca mais voltar.
O Dia Seguinte
SIC – 2004
Luís Filipe Vieira estava “em casa, descansado”, quando decide participar num programa em que se discute a legalidade da inscrição pelo Benfica do jogador Ricardo Rocha. A sua intervenção visa José Guilherme Aguiar, que tinha sido diretor-executivo da Liga de Clubes.
Prolongamento
TVI – 2015
Pedro Guerra interrompe, Pina pede-lhe “caludinha”. Guerra diz-lhe para deixar “de ser garoto” e Pina saca de um sabre da Guerra das Estrelas. “Há muitos chewbaccas”, solta. Guerra lembra que não estão no canal Panda e Pina aponta-lhe a espada: “É o panda é.”