Quem nunca experimentou a sensação de paz e serenidade depois de passear por um bosque ou jardim bem arborizado? No planeta Terra, a árvore é a primeira e a mais espetacular das tecnologias, um ponto de referência, e goza de um simbolismo quase incomensurável que todos, de alguma forma, reconhecemos e aceitamos.
Os temporais de março puseram no chão muitas dezenas de milhares de árvores, sobretudo na região de Lisboa (Sintra, Cascais, Oeiras e Lisboa), onde os ventos sopraram mais forte. Os prejuízos materiais, públicos e privados, foram muito avultados e os naturais incalculáveis. Talvez por isto, mas não só, a queda de milhares de árvores tocou o País durante alguns dias. As televisões mostraram as imagens e as redes sociais foram iguais ao de sempre, exaustivas com muito disparate. Tudo isto se traduz numa excelente oportunidade para pensar no tema e agir em conformidade, enquanto país. Na verdade, é um tema que importa muito a todos. Muito sinteticamente, estamos a tratar da valorização do território, campo e cidade, nas dimensões saúde/qualidade de vida, conservação da natureza e ambiente, valorização do solo, economia e prevenção de riscos/acidentes naturais e alteração climática, entre outras muitas questões de âmbito totalmente transversal.