1. Alentejo, Beiras e Lisboa
A escritora é uma mistura de Alentejo (lado materno) e de Beiras (parte paterna). “Sinto-me em casa em qualquer destas regiões”, diz. Mas também assume ter um lado urbano que vem do facto de ter estudado em Lisboa. “Gosto de ler em esplanadas, de passear pelas ruas olhando as pessoas e as montras, sem um destino fixo. E quase todos me levam onde possa ver o Tejo!”
2. Poesia e música
“A minha paixão tem duas vertentes: a leitura, na qual a poesia tem primazia, e a música. Trabalho ao som de António Zambujo e Camané, e medito/penso ouvindo Bach e Beethoven”, conta a autora de Perdidos de Amor, o seu mais recente livro, que marca o regresso à ficção. “Na poesia, o meu apreço é, igualmente, muito variado. Vai de Tolentino de Mendonça a Louise Glück e passa por Eugénio de Andrade ou Guimarães Rosa.”
3. Praia e neve
Tanto gosta do “mar frio e encapelado do Guincho, que me dá a sensação de que estou viva”, como da neve. “Nado bem, por isso não receio, antes louvo, a bravura das ondas, que me arrastam como se eu fosse uma folha nelas enrolada. No inverno, gosto de subir alto para deslizar até um local em que me aqueça com uma bebida quente!”
4. Restaurantes Gambrinus, Magano e Descobre, em Lisboa
A escritora continua a ser fiel ao Gambrinus “nos tempos mais abonados”, e ao Magano e ao Descobre, em Belém, “em tempos menos dotados”. “Sou uma apreciadora de boa comida, servida em ambientes informais, em que esteja à vontade e possa gozar da companhia daqueles com quem vou.”
5. Artes e moda
“Sou uma fã confessa de tudo o que Diogo Infante faça e é neste meio – surpresa – que tenho alguns dos meus melhores amigos, como o Heitor Lourenço, a Sílvia Rizzo ou a Helena Isabel”. Gosto de moda e sou igualmente fã de Miguel Vieira, autor das duas joias de que mais gosto e nunca abandono.”
6. Caminhadas
Praticante de caminhadas para “manter a massa muscular”, Helena tanto anda pelo Jardim da Estrela, à beira Tejo ou “às voltas” no terraço de sua casa, quando o tempo não lhe permite sair. Essas caminhadas “são uma espécie de retorno à infância, em que corria no jardim da casa dos meus avós.”