Não há duas sem três? O novo Topo Clube é o irmão mais novo dos bares Topo, no Martim Moniz e no Chiado
Mario Joao
É avançar sem medos e subir as escadas. O novo Topo Clube abriu portas há cerca de três semanas no primeiro andar do prédio onde está o velhinho Viking, numa travessa vizinha à Rua Nova do Carvalho, agora mais conhecida por Rua Cor de Rosa, em Lisboa. Quando se entra, descobre-se um bar de paredes pretas pontuadas por espelhos com molduras douradas, um néon vermelho no bar e várias janelas viradas para a agitada rua lá fora. “Fomos buscar inspiração àquilo que é o Cais do Sodré, o nosso red light”, diz José Filipe Rebelo Pinto, um dos responsáveis. Um bar com alma de Cais do Sodré, portanto.
O Topo Clube tem tanto de novo como de efémero, já que funcionará apenas durante a temporada de inverno, até março do ano que vem. São esses os planos por agora, embora a vontade dos responsáveis seja a de se manterem pelo Cais do Sodré, nesta ou noutra localização, adianta José Filipe Rebelo Pinto. “Está tudo em aberto, isto é apenas o início de algo que pode crescer nesta mesma zona”, reforça.
Neste primeiro andar, prometem-se noites animadas regadas com cocktails, como o Sexual Healing (tequila, sumo de limão e sumo de maracujá), uma bebida que também existe nos outros dois Topos, no Martim Moniz e no Chiado, e alguma comida, como croquetes, hambúrgueres, tacos ou pregos. Também não falta música, claro, que sem ela nenhum bar vinga. À quarta-feira, reina o funk, r&b, soul, jazz e hip hop, à quinta aterra o projeto Indiefrente de Joana Horta, que acontece no Martim Moniz no mesmo dia umas horas mais cedo, à sexta e ao sábado há serões de eletrónica que servem de aquecimento para o resto da noite. O dj Nuno Leote está lá sempre aos sábados. É aproveitar enquanto dura.