Tapetes com as formas das folhas dos carvalhos centenários de Campo Romão. Almofadas que mostram sombras das cerejeiras da região e das manhãs de nevoeiro, no ponto mais alto do País. Mantas pintadas de laranja e de castanho, como se fossem uma paisagem de outono na montanha. A nova coleção da linha de casa da Burel Factory continua a ter a serra da Estrela dentro, mas, desta vez, surge menos policromática, apostando na conjugação de duas ou três cores, entre os verdes, amarelos-torrados, laranjas, castanhos e azuis. “Focámo-nos mais nos tons naturais”, salienta Margarida Santos, do departamento criativo da marca, nascida há mais de uma década a partir da recuperação de uma fábrica de lanifícios do século XIX, em Manteigas.
As peças de design contemporâneo, feitas em pura lã – de ovelhas bordaleira e churra (raças autóctones da serra da Estrela) e alguma de merino, da Beira Baixa – e em burel, continuam a ser o resultado de um trabalho manual precioso, que recupera memórias e tradições. O ponto origâmi (a remeter para a arte da dobragem de papel) surge em almofadas de uma só cor, o ponto folhos (inspirado no ondulado das saias das nazarenas) regressa num painel de parede redondo decorativo, com propriedades acústicas. Também as mantas, feitas nos teares antigos e acabadas à mão, ganharam outras tonalidades. Às novas Timeless (em cinza e laranja), Gathering (cor de pérola, laranja e cinza) e Vintage 1974 (em mostarda e verde-tropa), juntou-se a linha Pied-de-coq, um bestseller da marca, que está de regresso, a lembrar o conhecido padrão francês.
Burel Factory > R. Serpa Pinto, 15B, Lisboa > T. 21 245 6910 > seg-sáb 10h30-19h30 > R. Mouzinho da Silveira, 83, Porto > T. 22 320 3798 > seg-sáb 10h30-19h30 > Amieiros Verdes, Manteigas > T. 91 328 5370 > www.burelfactory.com