Os leitores mais velhos lembrar-se-ão da época em que o bolo-rei vinha com um brinde, um pequeno objeto de metal, que passou a ser proibido a partir do final dos anos 90 do século XX. Célia Esteves, 37 anos, recorda-se de ver o bisavô pôr esses brindes nos bolos-reis da sua pastelaria de Viana do Castelo e, há poucos anos, quando a mãe encontrou por lá um saco cheio desses “objetos toscos de chumbo”, logo quis eternizá-los.
Assim nasceu o Fava, em meados de dezembro, uma espécie de “amuleto da sorte” a replicar os brindes de outrora, agora em prata (€30), numa caixa embrulhada em papel sulfito, com desenhos do ilustrador Júlio Dolbeth, impressos a serigrafia. O projeto da designer dos tapetes GUR, ao qual se juntou Lígia Guedes, já lançou 12 “brindes”: cadeado, urso, figa, corno, chupeta, coelho, sapato, mola, carteira, andorinha, banco e a lata de sardinha. Outros diferentes haverá no tal saco, à espera de ganharem nova vida – e de darem sorte.
Fava > À venda em luckyfavacharms@gmail.com e, em breve, nas lojas A Vida Portuguesa