1. Café Janis (cafetaria e bar)
Aberto há quatro anos por Margaux Marcy e Pierre d’Andrimont (donos do vizinho Javá Rooftop), o Café Janis é daqueles lugares onde apetece ficar sem hora marcada, sobretudo na esplanada com pinta parisiense, bastante concorrida ao longo do dia. Na esquina da Rua da Moeda, o casal belga imaginou um café para todas as horas do dia, onde tanto se pode tomar um pequeno-almoço tardio (o mediterranean breakfast é bem-composto, €12), almoçar, beber um sumo de laranja com gengibre fresco, um copo de vinho ou um cocktail, e comer qualquer coisa já depois de sair do trabalho. O difícil, repetimos, será sair daquela esplanada (não fazem reservas). R. da Moeda, 1A > seg-dom 8h-24h
2. Bohemio da Ribeira (petiscos e carnes grelhadas)
O chuletón de buey gallego (€50/kg), o entrecôte (€15) e a picanha (€12) têm lugar de destaque na ementa do Bohemio da Ribeira, mas o restaurante também tem sugestões inspiradas noutras cozinhas. Com o pad thai de legumes (€10,50), viajamos até à Tailândia; com as chicken wings (€7,50), aterramos na Coreia; e com o fideuá de camarões, vamos até Espanha, mais concretamente a Valência. Antes da refeição, vale a pena saborear um dos cocktails clássicos da lista.Tv. do Carvalho, 27A > T. 91 293 2007 > ter-qui, dom 12h-15h, 19h-24h, sex-sáb 12h-15h, 19h-2h
3. Soi (pan-asiático)
Ao longo destes quatro anos à frente do Soi, Maurício Vale tem pesquisado os clássicos da comida de rua asiática, sobretudo a tailandesa, aos quais dá o seu toque pessoal. A refeição pode começar com o Chiang Rai Hot Dog (€8), uma suculenta salsicha de Chiang Rai em pão brioche, temperada com mostarda japonesa e maionese de kimuchi, ou a Southeast Asian Salad (€9), uma salada com ostras, pepino chinês, manga, acelga, guacamole, vinagrete jim jaew e sorvete de pétalas de rosas. Nos caris, o Massaman Curry (€18,50) é feito com cordeiro de leite glaceado com romã, caril massaman e coco, pickles de abóbora fumada e vegetais. Para sobremesa, sugere-se a tarte brulée (€6,50). “Cada prato é uma viagem. Queremos que as pessoas fiquem a conhecer melhor a gastronomia destes países”, resume o chefe de cozinha. R. da Moeda, 1D > T. 91 289 5391 > seg-dom 12h-24h
4. Sacarrabos (bar de cerveja artesanal)
O nome faz abrandar o passo, mas é a bebida que prolonga a visita. O saca-rabo dá nome a uma cervejaria e a dois bares, um em Sines, junto à fábrica onde se produzem as cervejas artesanais, e este, em Lisboa. Feitas as apresentações, há que entrar para experimentar uma (ou mais!) das oito referências, tiradas à pressão (€2,50 a €6,50). Das mais suaves às mais encorpadas e gastronómicas, há cervejas para todos os gostos e que combinam com alguns petiscos da ementa, como as asas de frango (€7,50) e o fish and chips (€9,50).R. da Moeda, 12 > T. 91 078 2608 > ter-qui 12h-24h, sex-sáb 12h-2h, dom 12h-20h
5. Sophia (italiano)
Às pizzas de fermentação natural, feitas com trigo-barbela, juntam pastas e receitas tradicionais, a lembrar a comida (e a casa) da Nonna, preparadas sem ingredientes processados e açúcares refinados. Na ementa do Sophia (do Grupo Capricciosa), há várias sugestões a ter em conta: burrata trufada com focaccia (€10), pizza A Minha Sophia, com legumes grelhados, tomate, mozarela, beringela, pasta de azeitonas, alho e parmesão (€15), e massa fresca com molho de tomate e burrata trufada (€16). Nas sobremesas, não faltam o tiramisu e uma panna cotta de iogurte e frutos do bosque (€5). Pç D. Luís I, 34 > T. 21 049 9710 > seg-dom 12h-15h30, 19h-24h
6. Eat Pray Love (flexitariano)
O palavrão – flexitariano – serve para dizer que o Eat Pray Love tem pratos maioritariamente vegetarianos e vegans, mas nele também se garantem opções de carne e de peixe, preparadas com ingredientes naturais, orgânicos e (sempre que possível) de fornecedores locais. Está aberto desde o pequeno-almoço até ao último copo da noite, e a ementa é extensa. A panqueca de aveia de banana, morango, requeijão, agave e manjericão (€7,50) e o hambúrguer vegan (€12,50) de cogumelo, em pão brioche, com maionese de alho assado, alface, tomate, maionese de pimentão fumado e cebola crocante, são duas das sugestões. À sexta e ao sábado, há DJ set (20h-24h); ao sábado de manhã, têm aulas de ioga (a partir das 10h), e à sexta, entre as cinco e as oito, há happy hour.Tv. do Carvalho, 29 > T. 21 248 0548 > seg-dom 10h30-24h
7. Manah (Médio Oriente)
O restaurante é um projeto de três irmãos, filhos dos fundadores da cadeia Joshua’s Shoarma. Nathanael Mor, formado na escola Le Cordon Bleu, em Paris, é quem chefia a cozinha. Danah, especializada em saúde e alimentação, ajuda a desenhar a ementa, garantindo opções saudáveis; e Maya, artista plástica, é a responsável pela decoração e pela organização da agenda cultural. À mesa do Manah, para partilhar, há shakshuka, húmus, beringela recheada, skewers (espetos) de diversas carnes grelhadas, folhados com recheios típicos, pão pita e molhos para acompanhar, entre outras sugestões do Médio Oriente. Ao sábado e domingo, servem um brunch com estas iguarias. R. da Moeda, 8 > T. 91 010 0722 > seg-qui, dom 12h-23h, sex-sáb 12h-24h
8. Segundo Muelle (peruano)
As cordas, que atravessam todo o teto e terminam em candeeiros, chamam a atenção quando se entra no Segundo Muelle, aberto em agosto de 2016. A ementa, criada pelo chefe de cozinha Daniel Manrique, fundador do Segundo Muelle, que conta atualmente com 17 restaurantes pelo mundo, divide-se pelas diversas influências que a cozinha peruana absorve, de que são exemplo a mediterrânica, a oriental e a crioula. Dos pratos mais representativos fazem parte o risotto de quinoa com lomo salteado no wok (€19,50), o tártaro de salmão (€13) e o piqueo três ceviches (peixe-branco, polvo e marisco, €24,80), acompanhados por um pisco sour. Nas novidades, apresentam-se a tortilha com polvo e camarão com ají panca e abacate, enriquecido com molho acebichado; o cebiche ají amarillo feito com peixe branco envolvido em molho cremoso de ají amarillo, guarnecido com choclo (milho), camote ( batata-doce) e cancha (milho peruano frito); O gelado de lúcuma (fruta peruana) é uma boa forma de terminar o almoço ou o jantar. Pç. D. Luís I, 29 > T. 93 116 9158 > seg-qui, dom 12h-24h, sex-sáb 12h-1h
9. Mankooche (libanês)
Escondido no pátio interior do edifício 8 Building, o Mankooche é especializado na cozinha libanesa. “Uma culinária fascinante”, diz Marianne Zammaria, nascida no Líbano e proprietária do restaurante, “pois encontra as suas raízes nas diferentes civilizações estrangeiras que detiveram o poder nos últimos 500 anos, como os turcos otomanos, persas, egípcios e gregos.” A ementa lembra a comida dos almoços de domingo em família, em que o convívio e o partir do pão são sinónimo de bem-estar. Na categoria dos mezzes (petiscos), destaca-se a fattoush (€7), uma salada de alface, tomate, rabanete, pepino, romã e summac (especiaria) com molho de melaço de romã e azeite, e o falafel (€8), cinco bolas fritas feitas de grão-de-bico, favas, coentros, salsa e alho. Na secção da comida de rua, não faltam os manakish, uns pães achatados com todo o tipo de ingredientes muito populares no Líbano. Já nos grelhados, o shish taouk (€14), uns pedaços de frango marinado numa mistura especial de temperos, grelhados e servidos com molho de alho, é de prova obrigatória. Tv. do Carvalho, 27 > T. 93 213 2763 > ter-sáb 12h-15h, 18h-22h
10. Guacamole (mexicano)
Os tacos, totopos, burritos e, claro, o guacamole, que dá nome ao restaurante, são as estrelas da ementa. Os abacates utilizados são biológicos e de produção nacional, um pormenor que, nas palavras de Birju Kanabar, proprietário desta cadeia com cinco restaurantes, “faz toda a diferença na confeção de um bom guacamole”. Entre as várias sugestões, há tortilla chips com guacamole (€2,90), jalapeños com queijo-creme (€3,95), burritos (€6,65), tacos (€6,65), com opções vegan e vegetarianas (os ingredientes são à escolha). No bar, preparam-se cocktails à base de mezcal e tequila, as tradicionais margaritas, e também têm cerveja mexicana. R. da Moeda, 2 > seg-qui 11h-24h, sex-sáb 11h-2h
11. Lupita (pizzaria)
À hora do almoço e do jantar, é um entra-e-sai de gente no Lupita. “Só servimos pizzas de fermentação 100% natural, feitas ao momento no forno elétrico”, diz Duda Ferreira. Com Marcelo Parente, abriu esta pizzaria descontraída, que tenta distanciar-se das tradicionais. “A nossa aposta não é nos produtos italianos. Tentamos encontrar ingredientes similares e de boa qualidade em Portugal, como a farinha do Paulino Horta”, exemplifica. Da ementa curta, com oito receitas, destacam-se a Pepperoni (€13), a mais pedida, com um toque picante e finalizada com mel, e a Ananás (€12), a mais surpreendente. Ao ananás dos Açores assado no forno e depois reduzido a puré, juntam bacon, mozarela, queijo Três Igrejas e pickles de cebola roxa. “É a nossa cara”, afirma Duda. “Com esta pizza, queremos tirar rótulos e mostrar que tudo pode ser feito.” Ao Lupita, há que ir com tempo, até porque não aceitam reservas. Mas, acredite, vale bem cada minuto de espera. Tv. do Carvalho, 37 > T. 91 944 7111 > seg-dom 12h-15h, 18h-23h30 > takeaway e entregas 11h30-23h30
12. Trópico do Cais (sul-americano e asiático)
A ementa do Trópico do Cais, aberto há quatro anos e meio, é uma fusão entre a América do Sul e a Ásia, resultado de muitas viagens e experiências gastronómicas dos sócios (e amigos de infância) Francisco Tavares, Francisco Maria Pereira e João Gama. Da Indonésia, Tailândia, Filipinas, Malásia e Hong Kong chegam sugestões como gyozas (€5), nasi goreng (€12) e tataki de atum com puré de batata-doce (€11). Mas é nos sabores brasileiros, como a moqueca de camarão, o pão de queijo e o filé com queijo, que encontra a sua maior inspiração. Entre as 17h e as 20h, há happy hour: a cerveja custa €1 e os cocktails, €5. R. da Moeda, 2A > T. 93 519 4289 > ter-qui, dom 18h-1h, sex-sáb 18h-2h
13. Javá Rooftop (mediterrâneo e Médio Oriente)
No topo do antigo edifício das Centrais Telefónica e Telegráfica de Lisboa (atualmente transformado em apartamentos), o Javá Rooftop oferece uma vista soberba sobre o rio Tejo. Do terraço, reparamos na imponente cúpula do edifício do Mercado da Ribeira; mesmo em frente, avistamos Almada e o seu Cais do Ginjal; à direita, a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei em pano de fundo. Ao jantar, servem pratos do Mediterrâneo e do Médio Oriente feitos no carvão, inspirados nas cozinhas da Grécia, Líbano, Turquia e Israel, como a pá de cordeiro, tzatziki, húmus, vinagrete de hortelã e salsa, microgreens e croutons (€18). De sexta a domingo, há brunch (10h-15h30) à carta, dividido em quatro categorias: da saudável às panquecas, do abacate aos doces. Pç. D. Luís I, 30, 5º, Lisboa > T. 93 594 5545 > seg-dom 18h-23h30, brunch sex-dom 10h-15h30
14. Bairrices (petiscos)
É para quem aprecia um bom petisco, acompanhado por um copo de vinho ou uma sangria, este Bairrices, gerido por Orlando Metzner Serra e João Sousa, reaberto em 2021 na Travessa do Carvalho, após uma passagem pelo Bairro Alto. No restaurante, servem um rodízio de petiscos pelo valor de €19 por pessoa (não inclui bebidas), entre sugestões salgadas (22) e sobremesas (seis). Na ementa, destaca-se a morcela com queijo de cabra e mel, o bacalhau à Brás, a petinga, a salada de polvo, várias mousses (chocolate, manga e maracujá) e a panna cotta. Tudo em doses pequenas para partilhar e, se necessário, repetir. Tv. do Carvalho, 27 > T. 21 346 1987 > seg-sáb 18h-22h
15. Don Costini (pizzas e hambúrgueres)
É com uma ementa variada de pizzas e hambúrgueres, numa fusão ítalo-americana, que o Don Costini recebe os seus clientes. Para abrir o apetite, aqui ficam algumas sugestões: hambúrguer D. Costini (€10,95), com 150 g de carne novilho, queijo cheddar, bacon, cebola caramelizada, ovo, maionese de alho, agrião e tomate; pizza Bergamo (€11,95), com presunto, lascas de parmesão e tomate-cereja; e risotto funghi (€10,95). O brownie de chocolate e avelã (€4,65) e a tarte de limão merengada (€3,75) finalizam a refeição. Para acompanhar, há sangria branca (€12,95/1 l). Pç. D. Luís I, 32 > T. 21 158 3244 > ter-dom 12h-23h