Mas quem será a Lucrécia? A pergunta paira-nos na cabeça assim que entramos no novo restaurante do Grupo Cafeína, do empresário Vasco Mourão. Numa antiga serralharia na Foz, fica na porta ao lado do Portarossa, o seu restaurante de massas e pizzas em forno a lenha nascido há oito anos. “O nome surgiu ao acaso numa lista, porque quisemos dar ao restaurante um cariz feminino”, explicar-nos-á Camilo Jaña, o chefe chileno que há muito gere as cozinhas do grupo – além destas duas, também as do Terra, Casa Vasco, Cafeína (reabre renovado em julho, assinalando os 25 anos) e do Oporto Café, no Jardim do Passeio Alegre, que abrirá neste verão com novo menu.
Voltemos ao Lucrécia, decorado pela Rhino Home, teto alto com vigas de madeira, grandes candeeiros em vime e cozinha aberta para a sala. Ali, a ementa quer-se “cada vez mais virada para a qualidade, com produtos frescos e pouco transformados”, reforça Camilo Jaña. E aponta exemplos: no mozzarella bar, além de enchidos de Itália, encontrará mozzarella, burrata, stracchino e stracciatella (a partir de €4,60), feitos diariamente na Maia por uma família italiana. Também as massas frescas recheadas (raviolis de ricotta ou de mozzarella e nduja; sorrentino de mozzarella e tomate seco, e tortelloni nero, a partir de €14,80) são artesanais.
“Queremos autenticidade”, sublinha o chefe, que destaca o Big Big carpaccio de novilho com coração de burrata (€11,80), as alcachofras do Douro (€7,20), o ossobuco alla milanese (12 horas de cozedura lenta, €18,30), a lasanha di Portarossa (€15,20) ou as pizzas com molho de tomate caseiro. Termine-se esta viagem pelos sabores de Itália com a pera e limoncello ou um tiramisu com creme de pistácio.
Lucrécia di Portarossa > R. de Côrte Real, 289, Porto > T. 22 617 5288 > ter 19h30-22h30, qua-dom 12h30-15h30, 19h30-22h30