O regresso do Honest Greens à vida dos lisboetas – o primeiro restaurante da cadeia espanhola tinha aberto em fevereiro, no Parque das Nações, um mês antes da pandemia – é marcado pela segurança. A lotação do restaurante foi reduzida em 50%, assegurando a distância de dois metros entre as mesas e a esplanada oferece um espaço amplo, onde se almoça e janta com vista para o Tejo, que corre ali mesmo, a menos de 100 metros.
Mantém-se os ingredientes frescos, sazonais e quase sempre locais, expostos como se estivessem na banca de uma praça, bem como a cozinha à vista, onde vários cozinheiros trabalham com técnicas de alta cozinha, oferecendo um espetáculo digno de programa de televisão.
Nesta primeira fase de reabertura, o menu de pequeno-almoço não estará disponível.
Enquanto se assiste a tudo isto, é também hora de olhar para o menu, de utilização única (que serve também como toalhete), higienizável ou digital através de QR Code. Pode escolher entre um dos pratos de mercado (os market plates, compostos por proteína, salada e pão de massa-mãe orgânico, €6,90) ou uma das saladas ricas (garden bowls €6,90). Ao primeiro pode acrescentar-se um molho (€0,95), como o ketchup de beterraba ou a maionese de chipotle de produção própria; ao segundo, uma proteína (€4,50-€5,50). Por fim, há a possibilidade de enriquecer qualquer uma das escolhas com diversas guarnições (€2,50), todas sem glúten e à base de vegetais.
Enquanto que, nos pratos com proteína, se destaca o tataki de atum Bonito com molho ponzu e sésamo, nas saladas a sugestão é a Honest Poke. O prato salienta-se por ingredientes como o ito togarashi, os pickles caseiros, o abacaxi grelhado em carvão vegetal e o furikake. Para acompanhar a refeição, há sumos de fruta naturais prensados a frio (€3,90), kombucha (€3,50) e águas frescas aromatizadas (€2,50), com possibilidade de voltar a encher o copo. Para terminar, sobremesas sem açúcar refinado, sem glúten e sem gorduras de origem animal.
Um néon na parede indica a estação do ano em que nos encontramos. Por agora, a luz está acesa na palavra “spring” (primavera), que é como quem diz: “Deixa que a Natureza decida o que faz parte do menu”, como se pode ler no manifesto do restaurante, repleto de plantas, árvores e até uma horta de ervas aromáticas, usadas na confeção dos pratos.
Parque das Nações, Al. dos Oceanos, 21101F, Lisboa > seg-sex 12h-16h e 19h-23h, sáb-dom 12h-23h