A casta Verdelho é a sugestão de Beatriz Machado, diretora de vinhos do The Yeatman Hotel, que nos permite viajar até aos Açores, sem sair de casa, à boleia de o Original, de António Maçanita, e do Terroir Vulcânico Verdelho, da Cooperativa Vitivinícola do Pico.
Com forte presença na Madeira e nos Açores, o vinho branco Verdelho, proveniente da casta com o mesmo nome, ganhou fama mundial ao longo dos séculos. No arquipélago açoriano, as vinhas da ilha do Pico, classificadas Património Mundial da Humanidade pela Unesco, desde 2004, compreendem uma área de 987 hectares.
Entre muros lineares, paralelos e perpendiculares à linha de costa rochosa, nascem as uvas com que é feito o Verdelho, o Original 2018, do enólogo António Maçanita, um vinho marcado pela frescura, salinidade, mineralidade e pelo perfume único.
Já o Terroir Vulcânico Verdelho Branco, da Cooperativa Vitivinícola do Pico, também de 2018, revela “um aroma marcado por notas de frutos cítricos, envolvidos num agradável perfil vulcânico, muito mineral”, bem como “pela influência da proximidade ao mar”.
Com um mestrado em Viticultura e Enologia, pela Universidade da Califórnia, em Davis, nos Estados Unidos, Beatriz Machado foi consultora nas regiões do Douro e Alentejo. Em paralelo, organizou cursos de vinhos e sessões de reconhecimento de aromas. Além de diretora de vinhos da The Fladgate Partnership, desde 2010, tem a seu cargo a gestão da equipa desta área no The Yeatman Hotel. O wine book, como é chamada a carta de vinhos daquela unidade hoteleira, foi desenhada por Beatriz Machado, integrando mais de 1 300 referências, a maioria nacionais.

Terroir Vulcânico Verdelho, da Cooperativa Vitivinícola do Pico > €25 > Verdelho, o Original, de António Maçanita > €23,90