“Este terroso molho de tahini é delicioso e tem uma miríade de usos. Experimente servi‑lo com peixe ou frango grelhado ou use‑o para temperar uma salada. O herói é o iogurte, espesso e cremoso, com menor teor de gordura do que um molho à base de óleo. Use tahini orgânico com casca, se for possível, dado que tem muito mais sabor e dura uma eternidade no frigorífico.” Gary Mehigan
Ingredientes (dá para cerca de 250 ml)
200 g de iogurte natural tipo grego
¼ de chávena (60 ml) de tahini com casca (de preferência orgânico)
Raspa e sumo de 1 limão
½ dente de alho, esmagado
Sal marinho
1 c. de sopa de azeite virgem extra
Preparação
Para escorrer o iogurte, coloque‑o num passador de malha fina forrado com musselina sobre uma tigela pequena durante cerca de 4 horas, no frigorífico.
Reserve o líquido (soro), no caso de querer diluir o molho.
Coloque o iogurte numa tigela pequena, misture o tahini, a raspa e o sumo de limão, o alho, o azeite e o sal a gosto. Se o preparado estiver demasiado espesso, acrescente um pouco do líquido escorrido (soro). Sirva.
O molho que sobrar pode ser conservado no frigorífico, num recipiente hermético, até 1 semana.
Se não foi lá pelos nomes, vai concerteza pelas caras. Gary Mehigan e George Calombaris são jurados do MasterChef Austrália e foi durante as gravações do conhecido concurso de televisão que tiveram a ideia de escrever, juntos, um livro. Assim surgiu Cozinhe Connosco (Casa das Letras, 224 págs., €24,90), que mais do que uma compilação de receitas, é um livro sobre técnica. Ou, melhor dizendo, as receitas – 80, no total – servem de fio condutor às 20 técnicas clássicas da culinária. Dos caldos e molhos aos vinagretes, dos pratos de cozedura rápida aos de cozedura lenta, dos ovos ao marisco, da pastelaria às compotas, gelatinas e geleias. E assim se aprende a fazer um caldo de carne de vaca, molho holandês, a desossar pernas de frango, a filetar um peixe, a confitar carne e legumes ou a fazer creme inglês, por exemplo. A lembrar as masterclasses de Gary Mehigan e George Calombaris no referido concurso, até porque, como escreve George na sua introdução do livro, “as receitas não são inalteráveis, são diretrizes. Se aprender a técnica básica, poderá aplicá-la noutro prato que confecionar.”