![LC Ibo Cafe 06.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/9342150LC-Ibo-Cafe-06.jpg)
Na geladaria Fiori são cerca de 15 as variedades de gelados artesanais
Luís Coelho
Tudo começou há oito anos, quando num antigo armazém de sal do Cais do Sodré, junto ao terminal fluvial, se instalou o Ibo Restaurante com a sua cozinha portuguesa de influência moçambicana. Em 2015, “pegado” ao restaurante nasceu o Ibo Marisqueira. Por essa altura, já se falava que a expansão do Ibo ia continuar e que ali à beira-Tejo haveria de abrir ainda um café e uma geladaria. Os dois novos projetos inauguraram na passada sexta-feira, 17: nasceu o Ibo Café e a Fiori. Para instalar o café, foi construído um novo edifício, no espaço que servia de passagem entre os restaurantes Ibo e a casinha de madeira, localizada à beira da Praça do Cais do Sodré, e que agora é a Fiori. Os dois ficaram unidos por uma porta de vidro que permite aos clientes circular livremente entre eles, embora cada um tenha entrada própria.
Quem chega à Fiori, sente-se numa casinha de bonecas, decorada em tons de rosa velho e castanho chocolate, com sofás e bancos estofados, que contrastam com o branco imaculado do interior (um projeto da Casa do Passadiço). Os gelados são artesanais, cerca de 15 variedades, incluindo a especialidade com sabor a caju, apresentada este ano no Peixe em Lisboa, e que é confecionada com o fruto previamente torrado para potenciar o gosto.
No Ibo Café, é a luz de Lisboa e a vista para o rio que se destacam na arquitetura do novo edifício que tinha como premissa ter o interior branco, grandes vidraças e pé-direito de três metros, explica Daniel Pedrosa, um dos três sócios dos Ibo. No interior ou na esplanada, é possível degustar algumas especialidades da carta dos outros Ibo, como o camarão de Moçambique, as puntillitas ou as chamuças de frango ou vegetais. Além destes petiscos, existem ainda empadas de pato, croquetes de sapateira, fatias de quiche, pizza e meia pizza (com base de alfarroba ou integral), tostas de brie com mel ou de galinha do campo com maionese de caril e poejo, salada de camarão, caju e abacate, duas opções de hambúrguer e sopa do dia, fria ou quente. A influência moçambicana, característica distintiva da cozinha praticada nos Ibo, e trabalhada pelo chefe João Pedro Pedrosa, também se reflete neste menu, em propostas como o Lili da Polana, um prego especial, cujos ingredientes e história fica a saber quem lá o for provar. E porque este é um café, aqui também é possível beber um mazagran acompanhado por um bolo à fatia (com várias opções), um galão com um pastel de nata, uma cerveja, que pode ser artesanal, com cenouras à algarvia. Para brindar à vista privilegiada sobre o Tejo, peça uma flute de espumante ou de champanhe.
O restaurante Ibo Marisqueira passou a chamar-se Ibo Mar. A razão da mudança deve-se à extensão da carta, que passou a ter outras alternativas para lá do marisco, como comida de tacho e opções de peixe.
![LC Ibo Cafe 04.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/9342152LC-Ibo-Cafe-04.jpg)
Para instalar o Ibo Café, foi construído um novo edifício com grandes vidraças para o rio
Luís Coelho
Ibo Café > Cais do Sodré, Armz. A, Lisboa > seg-dom 10h-20h
Fiori > Cais do Sodré, Armz. A, Lisboa > seg-dom 12h-20h