Para embarcar nesta aventura onde (quase) tudo é a fingir, na mão é preciso ter o bilhete de avião, a pulseira de segurança, o cheque de 50 kidzos (moeda oficial da Kidzania) e o mapa da cidade. Graças aos pormenores fidedignos desta cidade de adultos, edificada à escala dos mais novos (3-14 anos), as crianças serão independentes – pelo menos durante quatro horas -, percebendo porque é preciso trabalhar, como se gasta ou se poupa dinheiro e como se divertem os mais crescidos.
O parque temático, nascido na Cidade do México, em 1999, chega agora à Europa com a primeira abertura na Amadora, no interior do novo Dolce Vita Tejo (um investimento de 15 milhões de euros pela Chamartín Imobiliária). No final do ano, instala-se em Barcelona (Espanha), mas, entretanto, espalhou-se pelo mundo: Japão, Indonésia e Emirados Árabes Unidos.
É um parque temático que fomenta a independência através do entretenimento educativo, o chamado edutainment. As actividades pretendem ser divertidas, estimulantes e educativas, estando orientadas para suscitar nas crianças valores, tais como a independência, a liderança, a auto-estima, a criatividade, a cooperação e o espírito de equipa.
A entrada faz-se pela manga do avião e, não havendo percurso predefinido, os visitantes são incentivados a ir, de imediato, ao banco trocar o cheque por notas. Tal como um turista quando chega a uma cidade desconhecida e tem poucas horas para a descobrir, nada melhor do que uma volta de autocarro – também na Kidzania o mini-bus pode ser a solução para uma primeira abordagem aos 6 500 metros quadrados. Outra opção é ir ao centro de emprego e, após testes psicotécnicos, arranjar uma profissão. Pode ser piloto ou hospedeira; operador de câmara ou pivô de notícias no estúdio de televisão; bombeiro num quartel com fogo simulado e bocas-de-incêndio; construtor de uma casa em obras; lavador de janelas (pendurado como os praticantes de escalada); jornalista de imprensa ou rádio; repórter fotográfico; escritor ou editor de livros; actor/actriz; no tribunal como juiz, advogado ou testemunha; engenheiro; médico no hospital com dois pisos (maternidade, bloco operatório e ambulância); polícia ou ladrão (podem escolher ser presos e experimentar escrever nas paredes da cela); frequentar um curso na universidade. E porque os tempos livres ocupam parte da realidade, os pequenos futuros adultos poderão ir à discoteca; frequentar a escola de magia ou de cozinha; fazer teatro; jogar futebol ou basquetebol; escalar numa parede própria; acelerar em carros eléctricos na pista de Fórmula 1; jogar matraquilhos ou snooker no salão de jogos; reciclar. Disponível para os mais novos (até aos 4 anos), a Casa do Urbano (a mascote da Kidzania), no piso 1, proporciona uma série de actividades didácticas e interactivas. A verdadeira simulação da vida acompanhada por 120 monitores que tratam os meninos e meninas por “senhor” e “senhora” – sempre sob um céu estrelado, cujo tom azulado lembra o lusco-fusco ou o romper do dia.
>> Kidzania
Dolce Vita Tejo,
R. do Louro ou do Carpinteiro, Amadora T. 21 478 9420
Qua-Sex 10h-15h30, férias escolares Qua-Sex 10h-18h, Sáb-Dom-Fer
11h-20h
€18 (5-15 anos), €10
(3-4, > 16 anos), €8 (> 65 anos), Livre (< 2 anos)
>> Kidzania premiada
Best New Business (1999) pela Expansion Magazine
Marketing Star (2000) pela ADCebra Magazine
Best New Theme Park (2001) pela Themed Entertainment Associaton
Top Family Entertainment Center (2003, 2006) pela International Association of Amusement Parks and Attractions
Great Brand (2005) pela Mexico’s Greatest Brands
Prémio Responsabilidade Social 2006 – Centro Mexicano para a Filantropia