Em certos alimentos, isso é óbvio. Mas outros, por nem serem assim tão doces, ou por terem uma aura de saudável, acabam por nos passar a perna. Escolhemos sete exemplos em que devemos estar atentos à dose de açúcar camuflado.
Bebida de chá
Existem refrigerantes que se escondem atrás de uma base (ínfima) de chá. O pior é que a sua constituição é igualmente água e açúcar (por esta ordem), rondando os 25 g numa lata de 330 ml.
Molho de vinagre balsâmico
Sabemos que este condimento pode ser muito apetitoso, mas isso também é conseguido através do caramelo que pode estar na sua constituição e do açúcar, sob diversas formas, que lhe adicionam (chega a 45 g por 100 ml). Felizmente, usamo-lo em pequena quantidade.
Pão de forma
Pão que é pão tem apenas três ingredientes e nenhum deles é açúcar. Mas quando queremos conservá-lo mais tempo, toca de lhe acrescentar, entre outros produtos como óleo, doses grandes de açúcar (mais de 1 g por cada fatia)
Esparguete à bolonhesa
Massa doce? Só se for em aletria… Só que, na realidade, quando se opta por este prato pré-cozinhado, ele tem açúcar na sua composição, aparecendo diversas vezes no rótulo, também sob a forma de amido.
Pizza
Em princípio, numa boa pizzaria, nem as bases nem os molhos levarão açúcar. O mesmo já não acontece nas versões embaladas do supermercado ou nas de fast food. Quer sejam refrigeradas ou congeladas, esse ingrediente não falha no rótulo: em média, por cada fatia podem lá estar 3,5 g.
Cereais
Apesar de toda a conversa em torno dos excessos dos cereais de pequeno–almoço, eles ainda apresentam elevadas doses de açúcar – e são um alimento que, em princípio, se consome todos os dias. Só para dar um exemplo, numa marca para crianças, por cada porção de 30 g de cereais, 7,4 g correspondem a este adoçante.
Bebida de amêndoa substituta do leite
Desde que começou a cruzada contra o leite, as bebidas apresentadas como suas substitutas ganharam muitos adeptos. Há que ter muito cuidado com a marca que se escolhe porque, em vários casos, elas são compostas principalmente por água e açúcar e só depois pelo alimento que lhe dá nome, como amêndoa ou soja (um copo pode esconder 25 g, a quantidade que a OMS recomenda ingerir por dia).
Fruta à lupa
Todos os frutos têm açúcar, sob a forma de frutose – já se sabe. Mas ingeri-lo no meio de tanta fibra e outros micronutrientes é a forma mais prudente de o fazer, pois a entrada deste produto no sangue faz-se, por isso, a uma velocidade mais lenta. No entanto, há que saber que uns frutos são mais adocicados do que outros. Escolhemos uma dúzia e analisámo-los, no que toca à quantidade de açúcar, mas também salientando as suas características nutricionais
Banana
É a fruta mais calórica, com 23 g de hidratos de carbono. Desses, 12 g correspondem a açúcar. Apesar disso, é um alimento farto em potássio, magnésio e vitaminas do complexo B.
Uva
Não é por acaso que são docinhas – em cada 100 g (20 unidades), 16 são de açúcar. Ao mesmo tempo, são ricas em vitaminas C, B e K e antioxidantes.
Figo
Só uma peça desta fruta tem 8 g de açúcar – mais do que um pacote. Mas como são tão sazonais, há que aproveitar bem o seu sabor, envolto em minerais, vitaminas e antioxidantes.
Dióspiro
Composto por 14 g de hidratos de carbono, este fruto oriundo da Ásia traz consigo uma série de benefícios, como riqueza em vitaminas C e A, potássio e carotenoides (devido à cor alaranjada).
Manga
Apesar dos seus 14 g de açúcar, este fruto tropical é importante para ajudar a atrasar o envelhecimento das células, devido aos vários antioxidantes que estão presentes na sua composição.
Maçã
100 g de maçãs correspondem a 10 g de açúcar, mas a sua riqueza em fibra faz delas um excelente aliado da boa saúde intestinal.
Meloa
Uma fatia de meloa não vai além dos 5 g de açúcar e ainda se alia a um grande poder de hidratação. Além disso, tem o dobro da quantidade de fibras do seu familiar melão.
Morango
Se comermos 100 g deste fruto de verão, não vamos exceder os 5 g de açúcar. E o seu teor de vitamina C é brutal (com esta quantidade, atingimos praticamente a dose diária recomendada).
Melancia
Cada 100 g vale 6 g de açúcar. É muito pouco calórica, por ser rica em água. O licopeno faz dela um soldado na prevenção e no combate ao cancro da próstata, do pâncreas, da bexiga e da mama.
Pêssego
Delicioso e a saber a verão, só vale 8 g de açúcar por cada 100 g ingeridos. Isto sem falar na sua riqueza em vitaminas, potássio e fibras.
Ameixa
Pena que só exista no verão, porque os micronutrientes de que é composta fazem da ameixa um elixir da saúde e um excelente aliado no combate à obesidade. E só tem 8 g de açúcar por cada 100 g.
Melão
Dispõe da mesma quantidade de açúcar que os frutos anteriores, mas com outro tipo de benefícios associados – especialmente vitaminas C e A. Também se destaca pelo seu efeito diurético.