São os dados mais recentes e surpreendem pela rapidez: só desde o início do ano, já morreram 910 pessoas infetadas com o novo coronavírus. Já a SARS, que andou pelo mundo durante bastante mais tempo, entre 2002 e 2003, fez “apenas” 774.
A maioria destas mortes provocadas pelo surto que surgiu em Wuhan está concentrada na China continental, embora tenha havido uma morte nas Filipinas e outra em Hong Kong. Dos 908 que morreram na China, havia também um japonês e um cidadão dos EUA. O número total de infetados está, neste momento, nos 37 mil.
A opção, para a maioria dos países que tinham cidadãos seus naquele país, foi repatriá-los. Ou pelo menos isso foi o que aconteceu com os cidadãos britânicos, que regressaram este domingo ao Reino Unido, tal como já acontecera com os franceses e os portugueses. Há outros casos agora em análise – como a família britânica de quatro pessoas que está a fazer análises em Maiorca, após entrar em contacto com um paciente com coronavírus em França. E há quem esteja preso nos dois navios de cruzeiro, atracados no Japão e em Hong Kong, a aguardar por outras ordens.
Não são as únicas preocupações do momento, avançou já a Organização Mundial de Saúde (OMS), que tem uma equipa internacional de partida para a China: há uma enorme escassez de fatos, máscaras, luvas e outros equipamentos de proteção.