Grande Barreira de Coral, Austrália – É a maior estrutura do mundo feita por organismos vivos e pode ser vista do espaço. Este conjunto de recifes, Património Mundial da Humanidade, pode estar em risco devido ao aumento da temperatura média dos oceanos, à poluição e acidificação dos mares e ao intenso tráfego marítimo. Veneza, Itália – O nível das águas na cidade dos canais tem subido 2 milímetros por ano e a cidade está literalmente a fundar-se. As cheias têm sido cada vez mais severas e a longo prazo viver em Veneza pode deixar de ser possível. Para controlar a subida do nível das águas está em construção de um novo sistema de diques, com inauguração prevista para 2014. Mar Morto – Nos últimos 40 anos, a sua dimensão reduziu-se em um terço e prevê-se que possa desaparecer nos próximos 50 anos, devido à intensa exploração das águas do rio Jordão, a sua única fonte de alimentação. Parque Nacional Glacier, Estados Unidos da América – Já teve mais de 150 glaciares mas agora não passam de 25. As mudanças climáticas podem levar ao degelo dos que restam até 2030, o que provocaria enormes alterações no ecossistema e na paisagem. Maldivas – O arquipélado do Índico é o país com a mais baixa altitude do mundo, o ponto mais elevado está a 2,3 metros do nível do mar. Devido à subida das águas do mar o país corre o risco de desaparecer. O Governo estabeleceu um fundo destinado a comprar terra no Sri Lanka ou na Austrália, que possa servir de refúgio aos seus habitantes. Seychelles – Mais um arquipélago no Oceano Índico que corre o risco de desaparecer, a prazo, devido à subida do nível das águas do mar. Alpes – A mais famosa cadeia montanhosa da Europa é um dos principais destinos turísticos e, também, origem de mais de quarenta por cento da água doce do Velho Continente. Os padrões de precipitação estão a mudar e os glaciares dos Alpes perderam cerca de dois terços do seu volume, desde 1850. Ilhas da Madalena, Quebeque, Canadá – Neste arquipélago, no oceano Atlântico, situado no golfo de São Lourenço, as ilhas estão sujeitas a fortes ventos e as praias e falésias de arenito têm perdido 40 centímetros por ano, devido à erosão. Alasca, Estados Unidos da América – A tundra é uma das imagens de marca do mais inóspito estado americano. Mas o aquecimento global – a par da exploração desenfreada de petróleo e gás – ameaça gravamente o equilíbro deste ecossistema devido ao degelo do permafrost – solo da região ártica, em que a terra, as rochas e o gelo formam uma camada permanentemente congelada. Glaciar Athabasca, Canadá – Nos últimos 125 anos a ponta sul do galciar recuou mais de 1,6 quilómetros. O ritmo do degelo tem acelerado e o cientistas estimam que a massa de gelo recue, atualmente, entre 2 a 3 metros por ano. Palavras-chave: Alterações Climáticasincríveissítiosvisitar