A comissão responsável pela candidatura da serra da Arrábida a Património Mundial da Humanidade, um reconhecimento atribuído pela UNESCO a locais cujo património histórico, natural e cultural são de enorme valor, apresentou esta segunda-feira o plano de gestão deste projeto.
“Conciliar a preservação do património natural e cultural com as actividades socioeconómicas é o principal objectivo do Plano de Gestão da Candidatura da Arrábida a Património Mundial”, refere o Público sobre o plano apresentado em Setúbal. Esta teve lugar durante uma reunião da comissão da candidatura, da qual faz parte Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal setubalense.
Para além deste órgão autárquico estão também envolvidos na candidatura as câmaras municipais de Palmela e Sesimbra, mas também a Associação de Municípios de Setúbal e “uma empresa privada” a quem a estrutura deste plano foi encomendado, lê-se ainda na mesma notícia.
Até ao final deste ano a serra da Arrábida será proposta para o estatuto de Património da Humanidade o que, a verificar-se, se tornaria no 15º local com essa classificação da UNESCO em Portugal e o primeiro após a integração da paisagem vinícola da ilha do Pico em 2004. Antes do Pico foi a região do Douro que recebeu tal distinção, em 2001, mas esta pode estar ameaçada.
Veja a lista das regiões portuguesas classificadas como Património Mundial da Humanidade.