Não será um espaço em que o convívio de construções de várias épocas e estilos de arquitectura me seduziu sem resistência (como foi o caso do extraordinário Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, do americano Richard Meier, inserido num canto do Bairro Gótico).
Mas parece ser de uso confortável, para vienenses e visitantes usufruirem da multiplicidade de expressões artísticas que ali se dão a ver, em permanência ou também de passagem.
Um passadiço, que une alguns dos edifícios, a diferentes níveis, para desembocar no vasto pátio, com um mobiliário urbano que também torna o local num agradável “sítio onde se vai, se passa, se está”, vai suscitando pequenos jogos visuais ou divertidas incongruências e faculta um percurso onde o olhar encontra pormenores que convidam à contemplação mais demorada.
Cada visitante tece a sua própria teia visual. O que se segue, neste “Olhar em passeio”, é uma síntese da minha.