Visão
A polícia judiciária confirmou esta quinta-feira, dia 29 de agosto, que o incêndio de grandes dimensões que assolou a ilha da Madeira, há poucas semanas, “terá tido origem no lançamento de foguetes”.
“A investigação realizada, designadamente através da recolha de depoimentos com relevo, análises de circunstâncias, informação meteorológica, informação oficial de várias entidades, bem como análise indiciária de vários elementos, permitiu identificar quer o local, quer os responsáveis pelo lançamento dos foguetes”, pode ler-se no comunicado.
Apesar de já terem sido identificados os responsáveis, ainda não foram realizadas detenções ou constituídos arguidos no seguimento do incêndio. No comunicado, a PJ refere ainda que a investigação continua.
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Um grupo de fãs da artista norte-americana Taylor Swift organizou um movimento de apoio à candidata democrata às eleições dos Estados Unidos. Com o nome “Swifties for Kamala”, o projeto atraiu dezenas de milhares de apoiantes e já conquistou fundos monetários para a campanha da ainda vice-presidente Harris. Segundo os seus organizadores, o objetivo do grupo de fãs passa por “transformar o poder ‘swiftie’ em poder político”, referiu April Glick Pulito, diretora política do movimento.
O movimento começou através de uma publicação de Emerald Medrano, um democrata e fã da cantora, na rede social X. Na sua partilha Medrano sugeriu que a comunidade de fãs da cantora – denominada de “Swifties” – “se organizasse e criasse uma onda azul [cor democrata] cheia de corações e pulseiras da amizade”, recordou o fã, no primeiro evento do movimento. “Para minha surpresa (…) tantas pessoas ficaram entusiasmadas em contribuir”, continuou. A sua sugestão levou rapidamente a um movimento organizado online que conta atualmente com 72 mil seguidores na plataforma X e quase 50 mil no Instagram.
“Swifties for Kamala é uma coligação de fãs de Taylor Swift empenhados em proteger a democracia histórica dos Estados Unidos da América, trabalhando em conjunto para ajudar a eleger candidatos progressistas nas eleições locais e nacionais, incluindo a vice-presidente Kamala Harris para a próxima presidente do nosso país”, pode ler-se numa publicação na sua página de Instagram.
O primeiro evento online do grupo teve lugar esta terça-feira, dia 27 de agosto, através da plataforma Zoom e contou, segundo o The Washington Post , com mais de 34 mil participantes. O evento, que acabou por angariar quase 140 mil dólares de donativos para a candidatura de Harris, contou ainda com a presença de figuras bem conhecidas pelo público norte-americano, como a cantora e compositora Carole King e as senadoras democratas Kirsten Gillibrand e Elizabeth Warren. “Estou entusiasmada com a Kamala, muitas pessoas estão entusiasmadas com ela”, referiu King no evento.
“Eu admiro-a [Harris], e as estrelas alinharam-se e Joe Biden fez uma coisa realmente graciosa e difícil de se fazer, e estou tão orgulhoso dele … Mas isso é sobre vocês. Estas eleições são sobre vocês”, continuou. King acabou ainda por cantar um dos temas mais famosos de Swift,”Shake it Off” – canção que, durante o seu concerto em maio deste ano no estádio da Luz, levou a registos de atividade sísmica.
“Estou ansiosa pela Era da primeira mulher presidente”, acrescentou Warren durante a sua intervenção. “Swifties, vocês conseguem fazer isto”, disse.
Desde o anúncio da desistência de Joe Biden, no final de julho, que a ainda vice-presidente tem conquistado o apoio de vários grupos na Internet e figuras bem conhecidas pelo público, como Obama, Oprah ou Charli XCX. Contudo, o movimento criado pelos “swifties” tem-se provado um dos mais bem-sucedidos.
Apesar do movimento – ao qual a cantora ainda não se associou – Taylor Swift ainda não se pronunciou sobre a corrida à Casa Branca, que termina no próximo dia 5 de novembro. Nas últimas eleições, em 2020, a artista demonstrou publicamente o seu apoio ao lado democrata, de Joe Biden e Kamala Harris, tendo ainda criticado duramente as políticas do então presidente Donald Trump.
Recentemente, o republicano partilhou uma série de imagens falsas de apoio da cantora e compositora à sua campanha, onde constam fotografias de mulheres jovens vestidas com T-shirts onde se pode ler o slogan “Swifties for Trump”. Pelas redes sociais, vários fãs da artista criticam a publicação de Trump, referindo que a maioria das imagens não passam de “deepfakes”, ou seja, imagens geradas através da utilização de Inteligência Artificial.
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Um grupo de investigadores do Dalian Institute of Chemical Physics, na China, conseguiu um avanço importante na longevidade das baterias de fluxo redox, nas quais a corrente elétrica é gerada por componentes dissolvidos em líquidos armazenados em lados opostos de uma membrana. As vantagens deste tipo de baterias passam pela capacidade de permitir escalar de forma mais simples o armazenamento de energia e o baixo custo de propriedade, com uma das desvantagens a ser a necessidade de uso de metais raros.
Estas baterias dividem-se em aquosas e não-aquosas, dependendo do solvente usado (água nas AOFB e um material orgânico nas NAOFB). Dentro das AOFBs, existem diversas variantes, classificadas de acordo com o pH do eletrólito, com o custo da oferta e com os benefícios de escala. As ORAms sofrem de reações paralelas que levam à desativação se não forem usadas com um gás inerte e isso leva a um aumento do custo de manutenção da mesma. A equipa chinesa liderada por Zhang Changkun e Li Xianfeng desenvolveu um novo derivativo com elementos ativos que fornece estabilidade no ar e podem ser usado nas AOFBs.
A proposta passa por combinar métodos químicos e eletroquímicos in situ para sintetizar o derivativo, tornando mais fácil a purificação, escalabilidade e manutenção de baixo custo da ORAM. Na componente eletroquímica, é possível adicionar estruturas que protegem o derivativo de reações paralelas indesejadas.
Em testes, esta bateria, com um eletrólito de 1,5 mol/L tem estabilidade ao longo de 850 ciclos, o equivalente a cerca de 40 dias, com uma capacidade de 50 Ah por litro. Com a introdução de um fluxo de ar contínuo, a bateria funcionou sem perda de capacidade durante 600 ciclos, ou aproximadamente 22 dias.
Em comunicado citado pelo Interesting Engineering, Li conta que “com este estudo, esperamos conseguir abrir um novo campo no design de estabilidade aérea molecular para armazenamento eletroquímico de energia sustentável”.
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Elon Musk decidiu disponibilizar as capacidades de serviço de alerta de emergência da constelação de satélites Starlink para utilizadores de todo o mundo. Recorde-se que a empresa utiliza satélites em órbita para emitir mensagens críticas de alerta, mesmo em zonas onde não há cobertura das redes de telecomunicações convencionais. O serviço permite garantir a segurança, comunicações sem perturbações e promete revolucionar as comunicações de emergência. Nos últimos oito meses, já foram lançados 130 satélites de comunicação direta e a empresa prevê continuar com mais lançamentos.
Musk escreveu na rede social X que “a SpaceX Starlink vai disponibilizar gratuitamente serviços de alerta de emergência aos utilizadores de comunicações móveis em situações de dificuldade. Isto aplica-se a todo o mundo, sujeito à aprovação pelos governos nacionais. Não podemos ter uma situação em que alguém morre porque se esqueceram ou porque não puderam pagar”.
A Starlink já está a colaborar com a americana T-Mobile em testes nesta vertente e Musk informou a Federal Communication Commission (FCC) dos EUA sobre isso numa carta enviada na semana passada. As duas organizações estão dispostas a fornecer os alertas de emergência a todos, incluindo pessoas que não são clientes T-Mobile em regiões onde não há cobertura das torres de telecomunicações. Nos testes, equipas de resposta no terreno e os consumidores puderam comunicar em diferentes condições, desde campos rurais a vales e zonas urbanas densamente povoadas, mesmo em movimento.
O serviço comercial pode ajudar a concretizar a visão da presidente da FCC de ter uma “visão de Futuro de Rede Única que ligue os americanos em regiões onde nunca tiveram cobertura”, cita o Interesting Engineering.
As duas empresas pedem aprovação rápida dos pedidos de licenciamento que estão em curso para trazer a tecnologia a milhões de consumidores. O plano, no entanto, está a receber críticas por parte de operadoras rivais, como a AT&T e a Verizon, que explicam que a tecnologia de comunicação por satélite da Starlink pode vir a causar interferência nos sinais de rádio e pedem que a FCC recuse a atribuição da licença.
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A Google já tinha demonstrado o potencial do Imagen 3 durante a conferência Google I/O e informou agora, em comunicado, que vai passar a disponibilizar este modelo de geração de imagens para o Gemini, Gemini Advanced, Business e Enterprise. Este modelo “estabelece um novo padrão na qualidade de imagem, gerando imagens com apenas algumas palavras” e o utilizador “pode até pedir ao Gemini para criar imagens em vários estilos – como paisagens fotorrealistas, pinturas a óleo com textura ou cenas animadas”, descreve a tecnológica.
O Imagen 3 tem funcionalidades avançadas com proteções integradas e apresenta um desempenho favorável em comparação com outros modelos de geração de imagens, numa vasta gama de diferentes benchmarks. As imagens geradas por este sistema são assinaladas com marca de água, com recurso à ferramenta SynthID, tal como acontece nas versões anteriores.
O utilizador pode começar por introduzir alguns comandos de texto e, se a imagem inicial não corresponder às expetativas, basta pedir as alterações e o Gemini devolve um novo resultado. Ao longo dos próximos dias vai ser possível começar a pedir a geração de imagens de pessoas, numa versão de acesso prévio para os utilizadores Gemini Advanced, Business e Enterprise em inglês. A Google explica que “não apoiamos a geração de imagens fotorrealistas, de indivíduos identificáveis, representações de menores ou cenas excessivamente sangrentas, violentas ou sexuais”.
A empresa refere ainda estar recetiva a ouvir o feedback dos utilizadores com acesso prévio no Gemini Advanced para continuar a melhorar os algoritmos e os resultados finais.
Os utilizadores de Gemini Advanced ou inscritos no Gemini for Workspace vão estar entre os primeiros a poder experimentar estas novas funcionalidades.
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É um privilégio acordar de frente para a praia da Califórnia, um dos areais da vila de Sesimbra e para o qual há acesso direto a partir do Sesimbra Oceanfront Hotel. Dos 92 quartos existentes, não há um que não tenha vista para o imenso azul do mar, varanda e outras mordomias dignas das cinco estrelas, que o hotel passou a ostentar depois das obras de remodelação. Quem conheceu o antigo Sesimbra Hotel & Spa, aberto há 18 anos, vai encontrar diferenças: os quartos e as áreas comuns têm nova decoração, o restaurante e bar também, assim como novas cartas.

Sem desculpas para não ir a banhos, é com um pé na praia e outro na piscina infinita que se pode passar o tempo. À hora marcada, descemos ao spa (aberto a não hóspedes), num elevador que revela a intervenção no piso térreo, de pé-direito altíssimo, feita pelo artista argentino Cohen Fusé. Trata-se de uma recriação do fundo do mar, o que lhe assenta que nem uma luva. No spa, recebe-nos Mariline Lopes, que explica a transformação. “Agora, somos um wellness hub, com novos tratamentos feitos com a marca orgânica Voya, e, em breve, teremos aulas de ioga.”
As mudanças também se sentem à mesa. No restaurante MarLuso, aberto aos jantares, iniciamos a refeição com um cocktail Perse Spritz para refrescar. Provamos o guacamole de ervilhas com chips de batata-doce, um tiradito de espadarte-rosa com leite de tigre de agrião e, por fim, polvo grelhado com puré de feijão-coco e óleo de chouriço. A carta é inspirada nas viagens do navegador Sebastião Rodrigues Soromenho, natural de Sesimbra, e propõe uma fusão de sabores com influências da América Central.
Ao almoço, o Poké Bar serve refeições leves, com sugestões como o hambúrguer de grão, bolo lêvedo e molho toban djan ou o poké de camarão-tigre, cogumelos shitake e manga. Tudo acompanhado pela belíssima vista para o mar, sempre à espreita em cada canto deste hotel.
Sesimbra Oceanfront Hotel > R. Navegador Rodrigues Soromenho, Sesimbra > T. 21 228 9800 > a partir de €185 (com pequeno-almoço)
Aqui à volta
Lagoa Pequena Mobelhas, pardelas, gansos-patolas e cucos são algumas das aves que se podem observar no Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, na Lagoa de Albufeira. Há vários percursos e observatórios, e pode-se alugar binóculos e um kit de exploração para crianças.
Capela do Espírito Santo dos Mareantes Construída no século XV, tem uma coleção de arte sacra do século XV ao XVIII e um dos mais bem preservados hospitais medievais da Europa. R. Cândido dos Reis, 17
Centro Cultural Costeiro Num edifício centenário, as salas expositivas, dedicadas ao património marítimo, estão em preparação, assim como a antiga Mercearia Ideal, espaços que integram este novo equipamento cultural de Sesimbra. Por enquanto, tem um programa de visitas guiadas a locais icónicos da vila. R. Dr. Aníbal Esmeriz, 1