Os pequenos, mesmo que no centro da conversa, não contam. A cimeira é para dois gigantes — cada um com o seu jogo. Putin quer ficar com tudo o que invadiu. Trump quer um Nobel da Paz e um corte na ajuda militar.
Não é uma cimeira. É uma feira de talhantes. Como em Yalta, na Crimeia ocupada, quando dividiram a Europa em zonas de influência e ocupação. Foi a cimeira da vergonha. De novo, o pequeno retalhado fica de fora: a Ucrânia.
“Talvez convide”, atira Trump, com a soberba de sempre. Putin cala-se. Não quer saber. As cartas estão na mão de quem se senta no Alasca. A Ucrânia? Um pedaço de carne para ser cortado e repartido.
Ninguém sabe o que vai sair do Alasca. Se História… ou apenas mais um negócio sujo. Um quer o território e ponto final. O outro quer posar como pacificador glorioso de uma guerra que já fez centenas de milhares de mortos e feridos. Pouca sorte para um país que só queria viver em paz, entrar para a UE e aderir à NATO. É pedir muito?
Ponto único: Aqui, alguém insultou a TIN. Quem o fez estava a ver-se ao espelho!
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
