Começamos pelas más notícias: o vento, o frio e a descida da humidade atmosférica vão ser poderosos aliados da desidratação da pele nos próximos meses. Além do frio, o que também não ajudará é o facto de, tipicamente, beberemos menos água nesta altura, de tomarmos banhos mais quentes e de estarmos mais sujeitos a diferenças de temperatura.
E sim, também as peles oleosas estão sujeitas a este “ressecamento de inverno”. A oleosidade da pele é diferente da hidratação da pele: uma pele oleosa pode estar desidratada. Uma coisa é óleo, outra coisa é água. E nós, mesmo que não gostemos de óleo, gostamos de água. E queremos muita água na pele, queremos uma pele muito hidratada. Esta repetição exagerada das palavras “água” e “óleo” foi suficientemente clara?
Um estudo publicado no British Journal of Dermatology descobriu um outro factor para que a pele tenha tendência a ficar mais seca no frio. As células da pele encolhem com o frio, prejudicando uma proteína chamada filagrina. Esta proteína, além de ter um papel fundamental na hidratação, faz parte da barreira de proteção da pele, afastando microorganismos, evitando a perda de fluidos e o ressecamento. Quando as reservas de filagrina caem, a pele fica mais seca e sujeita à descamação o que aumenta o risco de alergias, comichões, processos inflamatórios e todos esses desconfortos.
Porém, nada temam, que as boas notícias vêm já a seguir. Temos uma seleção de cremes hidratantes bem ricos para devolver toda a água perdida. Aliás, temos cremes, séruns, máscaras e até óleos. Daqueles que derretem como manteiga e trazem um alívio imediato à sensação de pele repuxada. Queremos peles hidratadas, preenchidas e luminosas. Que não seja por falta de escolha.
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