O Original Sin, dos jornalistas Jake Tapper e Alex Thompson — profissionais respeitados que trabalham nos mais prestigiados e influentes órgãos de comunicação dos Estados Unidos — desvenda a mais extraordinária história da governação de Joe Biden nos seus únicos quatro anos de mandato, com particular foco nos dois últimos anos. As revelações são chocantes:
Quem realmente governava a Casa Branca — e, por consequência, os Estados Unidos — era o chamado Politburo, como ficou conhecido o núcleo constituído por Mike Donilon, Steve Ricchetti e Bruce Reed: o ex-chefe de gabinete, o especialista em política eleitoral e o redactor dos discursos de Biden. Eram estes senhores, com as suas equipas, que ocupavam o espaço deixado vago pelo presidente.
Biden foi-se tornando cada vez mais incapaz com o passar do tempo. Trabalhava apenas algumas horas por dia, entre o final da manhã e o início da tarde, refugiando-se depois na residência oficial. A degradação física e cognitiva foi-se agravando, ao ponto de, por vezes, já não reconhecer com quem estava a falar.
Os três magos da política democrata montaram um verdadeiro espectáculo para esconder as reais condições de Biden para exercer o cargo — ao ponto de lhe escreverem todas as notas e discursos, tanto em campanha como nas recepções oficiais na Casa Branca. A sua maior derrota, que precipitou o golpe palaciano que o afastou, foi o debate com Trump: um desastre catastrófico.
A família — a mulher e o filho — fez tudo para que ele continuasse. Mas as sucessivas trapalhadas do presidente acabaram por alimentar um coro de vozes que o retirou da corrida à reeleição. Ele acreditava que queria e desejava continuar, mas a verdade é que o seu discernimento cognitivo já não funcionava. Limitava-se a obedecer.
A propósito: deixaram de usar as escadas grandes do Air Force One, optando pelas mais pequenas, por onde normalmente sai a comitiva que o acompanha. Menos degraus, menor a probabilidade de cair! A ideia partiu do Politburo.