A pergunta é só uma: o que aconteceu no avião presidencial francês, durante a longa viagem de Paris para o Vietname? Brigitte Macron não é para brincadeiras, mesmo com os seus 73 anos de idade. Deu um valente estalo ao Presidente francês, à frente de dezenas de câmaras fotográficas e de televisão — e o episódio tornou-se, de imediato, tema nacional em França e notícia no mundo inteiro. O que terá feito Emmanuel?
O mais caricato da situação, diga-se, é que o Presidente acenou, sorridente, para as câmaras depois de levar o estalo — e ainda tentou dar o braço a Brigitte, que recusou. Só faltou empurrar o marido, e Presidente, escada abaixo.
É embaraçoso e humilhante. Para os dois, diga-se. A querela conjugal deveria ter sido resolvida no Eliseu, mas presume-se que não houve tempo nem oportunidade. Corre uma teoria segundo a qual já nem se falam e mal se veem. Ou seja, só no avião se terão encontrado — e Brigitte aproveitou a ocasião.
Mantém-se a pergunta: porque razão Brigitte só se atirou a Emmanuel na chegada? Terá acontecido algo lá dentro? Terá visto o que não queria? A segurança presidencial foi apanhada desprevenida? Está visto que um ataque ao Presidente francês pode vir de todos os azimutes ( palavra para homenagear Charles de Gualle).
No Vietname, toda a atenção está centrada naquelas imagens espetaculares (ainda mais desconcertantes quando Macron sorri e acena, como se dissesse “foi só uma birra”), e os franceses não sabem o que dizer. O Eliseu já veio desmentir as imagens. A culpa é das câmaras e dos jornalistas. Nada de importante se passou naquele avião e durante a viagem.
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