Tem três andamentos, o fabuloso bailinho da Madeira, e promete alegria e grande animação:
1º Andamento: O ainda – advérbio irritante – Presidente do Governo Regional quer mesmo sair. Não é para mais tarde, ou ficar em gestão. Com a «estocada» do CDS, e o «murro na mesa» do Governo regional, Miguel Albuquerque já abandonou a Quinta da Vigia, a residência oficial. Cheira a arranjo entre parceiros, mas são os primeiros acordes do vigoroso bailinho.
2º Andamento: O Representante da República, que não sabe dançar, vai ser chamado para a roda, e alguma decisão terá de tomar. O «velho» Governo está de abalada, e o novo ainda não existe. O baile anima-se e Cabral Barreto sente-se desafiado. Alinha ou não? Dança ou não?
3º Andamento: o Diretor Nacional da PJ, Luís Neves, decidiu explicar a megaoperação na Madeira. Modéstia à parte, foram só 180 elementos envolvidos. O segredo da operação nunca foi violado, e todos os alvos foram alcançados e destruídos. Com a ajuda da Força Aérea. Conhece os jornalistas pelo nome próprio, usa um tom paternalista, e quando não sabe quem está a fazer uma pergunta pede a identificação. E aponta num caderninho. Resumindo: 180 para 1 detido. Não em prisão preventiva, mas em perpétua.
Fim do Bailinho: Alberto João Jardim quer eleições antecipadas sem nenhum Governo de transição. Será que falou com o PR? Afinal, na Madeira não há confusão política, apenas alguma animação folclórica.
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