No vídeo de lançamento da nova Aliança Democrática, Diogo Freitas do Amaral é substituído por Adelino Amaro da Costa no trio que liderava a AD de 1979.
Não espero grandes coisas das pessoas que lideram esta espécie de projeto político, mas tiques estalinistas em que se apagam pessoas da fotografia é algo que está muito além do que eu achava concebível. Adulterar a História e ofender a memória de pessoas e de instituições é imperdoável e, no limite, é o que está em causa. Mas para lá do registo histórico, esta pouca-vergonha afeta também o presente, porque é perfeitamente legítimo que as pessoas pensem que quem aldraba tão descaradamente nisto também poderá mentir em quase tudo. Espero que por esta altura já tenha aparecido alguém a pedir desculpa, mas o dano é difícil de reparar, porque ninguém acredita que os líderes da AD não tivessem visto o filme. Aliás, Hugo Soares apareceu a confirmar aquela abstrusa mentira.