Escolher o melhor sofá para a nossa casa, nem sempre é um desafio fácil, quer pela imensidão de soluções que atualmente existe e que vamos conhecendo, como também porque cada espaço deve ser pensado de forma individual e personalizada.
A verdade, é que, cada vez mais, esta peça é um elemento transversal e multifacetado, capaz de responder a várias e diferentes atividades. Ora vemos televisão, sentados ou com a possibilidade até, de estarmos deitados- chaise -, ora também uma parte do sofá pode ser orientada para uma vista exterior, enquanto lemos um livro, para a mesa de jantar, de forma a promover a comunicação e o convívio. As razões para a flexibilidade desta peça são imensas e todas elas válidas; a imagem de que o sofá apenas serve para vermos a televisão está completamente desvirtuada e ultrapassada.
Fatores como área útil, conforto e finalidade tornam-se agora palavras de ordem, assim como os detalhes que o podem ou não constituir. Refiro-me a mesas, braços, almofadas maiores ou mais pequenas. Podem parecer pormenores estéticos, mas são grandes e importantes respostas para um uso funcional e prático.
Por exemplo, temos uma sala de dimensões reduzidas, mas adoramos o conforto de um sofá composto por uma chaise longue. Como é que vamos resolver isto, se uma peça destas pode ser demasiado grande para a sala? Talvez um sofá de modelo mais tradicional e um pouf (até assumido num tecido e padrão diferente) pode dar apoio a quem quiser pousar as pernas, como também pode assumir um caráter de mesa de centro.
Uma outra realidade, a que tenho vindo a assistir, cada vez mais, são a escolha de sofás com costas mais baixas. Visualmente não há dúvidas que é um estilo diferente, mais minimalista e muito interessante., contudo, coloco alguns pontos de interrogação ao seu conforto, uma vez que não me garante apoio à zona da cabeça. É uma peça que também precisa de espaço para respirar e de uma envolvente que se integre no mesmo conceito. Almofadas de dimensões maiores podem ser úteis e ajudar.
Também é frequente acontecer o contrário, termos uma sala grande, onde a colocação de vários sofás pode conduzir a um cenário idêntico a um showroom de sofás. E, neste caso, variedade pode ser a resposta. Variedade de sofás, variedade de atividades.
Podemos colocar um sofá, considerado “de lareira”; um segundo com apoio de secretária; um terceiro para convívio e ver televisão e ainda um quarto para usufruir de zona de cinema ou de uma bebida. As respostas são infinitas, assim como a criatividade.
Ainda há os sofás-cama, no entanto, nesta área temos um lema! Um sofá-cama nunca irá ser um grande sofá ou uma grande cama.
Para muitas pessoas, o sofá é dos elementos mais utilizados em casa, logo, é necessário entender da melhor forma as rotinas e as necessidades. As cores claras são uma boa opção? Depende! Se tiver três filhos pode não ser, ainda assim, se realmente preferir uma tonalidade mais clara opte por um tecido mais mesclado e afaste-se dos veludos e de todos que sejam lisos, em que a mais pequenina mancha vai perceber-se ao longe. Para famílias grandes, a impermeabilização é um processo que aconselho vivamente. Lembre-se, garantir a durabilidade é uma boa forma também de economizar.
Outra questão é, se está a pensar comprar um sofá, sem a ajuda de um especialista, deve medir muito bem a sua sala e estudar as infinitas alternativas, sobretudo em formato aéreo. É completamente diferente pensarmos na melhor solução em vista de planta.
E então…pronto para escolher o melhor sofá?