O universo das coincidências faz-nos pensar. Este ano, calham no mesmo dia o tradicional Dia da Mãe e o mais recente Dia Mundial da Língua Portuguesa.
De formas muito diferentes, seja Pessoa, seja Wittgenstein, já muito foi dito para que seja quase da cultura popular que a língua é o principal leite materno que bebemos, a principal fonte de organização mental. É com a língua que aprendemos a pensar. A língua é a nossa mãe, uma mãe que nunca conseguiremos afastar da nossa essência.
Curiosa esta junção que o calendário nos coloca à frente: Mãe e Língua, de forma muito justa muitas vezes designada como “língua-mãe”
Seja a biológica, seja a linguística, a maternidade marca-nos de forma ímpar, como mais nada o pode fazer. É com esse leite, que bebemos sem o saber, porque nos é colocado à frente para suprir as nossas necessidades de sobrevivência, que nos formamos. Dá-nos o cálcio, dá-nos a relação com o outro, que da infância mais tenra nos marcará a nível dos afetos para o resto da vida, dá-nos o mar em que pensamos e agimos, como nos expressamos e como somos.
Neste dia, recordamos esse complexo, entre o biológico e o que está para lá do físico, que nos completa.
Mãe + Língua “língua-mãe”
O universo das coincidências faz-nos pensar. Este ano, calham no mesmo dia o tradicional Dia da Mãe e o mais recente Dia Mundial da Língua Portuguesa
Mais na Visão
Parceria TIN/Público
A Trust in News e o Público estabeleceram uma parceria para partilha de conteúdos informativos nos respetivos sites