Ser mulher trabalhadora é um desafio permanente. É preciso demonstrar constantemente o nosso valor e, ainda assim, em alguns setores ou empresas, as mulheres são, em pleno século XXI, menos remuneradas do que os homens (em média, -17%). Por isso, esse sempre foi e continua a ser um ponto de honra na RE/MAX – quer seja homem ou mulher, deve lutar pelo que quer para a sua vida e com o mesmo valor, independentemente do género.
E a verdade é que a história da nossa rede tem-se pautado pelo equilíbrio entre homens e mulheres, quase sempre numa proporção de 50-50. Ao início do 2º Trimestre de 2021, a rede RE/MAX contava com 10.956 pessoas, distribuídas por diferentes funções e em várias regiões do país, das quais 5.852 são mulheres (53,4% do total). Um número bem acima da média global do mercado imobiliário onde o peso das mulheres não vai além dos 33% do total.
Um relatório recente da empresa onde se pretendeu traçar o perfil da mulher remaxiana permitiu apurar que em 2020, em plena pandemia, até houve mais mulheres a faturar e a transacionar do que homens: de 5.935 consultores da Remax que concretizaram pelo menos uma transação, mais de 54% são mulheres. Mais: no nosso TOP 1000 dos melhores consultores, cerca de 47,6% são mulheres que faturaram em 2020, no mínimo 110 mil euros.
De uma forma generalizada no mundo do trabalho, as mulheres auferem menos remuneração salarial que os homens para desempenharem exatamente as mesmas funções e ainda têm maior dificuldade em alcançar lugares de direção. As causas para estas disparidades salariais entre os dois géneros são várias, por vezes interligadas, e podem dizer respeito a fatores de ordem social, cultural ou económica, como sejam as qualificações escolares e profissionais, a ocupação profissional, o setor de atividade em que se insere, a dimensão da empresa onde é desempenhada a função profissional, o tipo de contrato de trabalho existente, entre outros.
Porém, há setores onde ser mulher é ter mais vantagens e o setor imobiliário é um deles. Habitualmente é a mulher quem decide a compra do imóvel e o homem quem faz as contas. Ser mulher neste setor acaba ser uma grande mais-valia, pois acabamos por perceber e falar a mesma linguagem sobre aquilo que os nossos clientes desejam para a sua nova propriedade.
Não podemos, em momento algum, pensar que pelo facto de sermos mulheres estamos limitadas, antes pelo contrário. Pessoalmente estou convicta que devemos continuar a sonhar alto e sem limites e a concretizar. É o melhor legado que podemos fazer por nós e pelas outras mulheres. Por exemplo, a única empresa do mercado imobiliário nacional que tem uma mulher a gerir é a RE/MAX.
A pandemia está a ser um obstáculo em muitos aspetos, mas é nestas situações que também existem as maiores oportunidades. A questão que se coloca é poder ficar à espera que a pandemia passe ou poder tentar adaptar e ver o que é possível fazer de uma forma diferente, mesmo que nunca tenha sido feito, convertendo uma fase má e de grandes desafios numa oportunidade. A pandemia pode ter alterado a nossa realidade de um momento para o outro, mas não é por isso que vamos perder os nossos sonhos de sermos empreendedores.
Por isso, o que importa mesmo é a valorização da pessoa como Ser humano. Não importa se é homem ou mulher, a empresa tem a obrigação de fazer as pessoas sentirem-se bem, e proporcionar os meios para criar uma vida melhor para todos aqueles que arriscam na marca.
É fundamental que as pessoas acreditem nelas próprias, com ambição e que sejam capazes de ir em frente apesar dos desafios que a vida coloca. E, no caso especifico das mulheres, que não pensem nas limitações do seu género e sim em tudo o que podem obter quando lutam por mais para a sua vida.
Na Remax não avaliamos as pessoas pelo seu género, idade, estudos, sucessos ou insucessos, mas sim, pela a sua atitude e querer mais para a sua vida.