
Estão entre as maiores fortunas de Portugal. Não dispensam uma vida de superluxo, mas, em contrapartida, deixam um “rasto de destruição” de dívidas incobráveis e de buracos financeiros. De Joe Berardo a João Pereira Coutinho, passando por Ricardo Salgado, conheça alguns dos milionários que tentam obter o perdão das suas dívidas junto dos bancos. Os que ficaram “pobres” de repente, tendo em seu nome apenas uma garagem ou uma mota de água.
No mesmo trabalho, pode ainda ficar a saber por que razão o cidadão comum é forçado a entregar a casa ao banco, quando não consegue pagá-la, e aos ricos nada acontece, quando deixam atrás de si dívidas de centenas de milhões de euros. Não será exatamente assim, mas a VISÃO dá-lhe algumas pistas para perceber porque esta ideia está tão generalizada.
Os impostos que vamos pagar no futuro
Enquanto nos EUA os democratas querem subir os impostos aos ricos, em França, Macron é forçado a baixar a tributação e, em Portugal, a carga fiscal continua a aumentar. Fatores como o envelhecimento da população aumentam a pressão para que os Estados encontrem mais receita. Mas estamos nós preparados para pagar mais impostos? Fomos falar com os especialistas que nos apresentam algumas conclusões: no futuro, os impostos vão ser diferentes, com mais peso nos indiretos; e dificilmente haverá margem para uma descida da carga fiscal, mesmo com a melhoria das contas públicas.
A extraordinária sobrevivência da União Europeia
Nesta edição, pode ainda ler uma entrevista ao comissário europeu Carlos Moedas. Este acredita que o objetivo da Europa é o de ser o maior influenciador do planeta, elogia a vontade de mudar o mundo manifestada pela nova geração e confessa a sua frustração pela linguagem “redonda” a que a UE está obrigada. Prestes a terminar o seu mandato, alerta também para o perigo dos populistas, mas diz manter-se otimista quanto ao progresso da União. Uma conversa em que se fala do estado do mundo, do poder transformador da Ciência e até da Inteligência Artificial, com matriz europeia e humanista.
Mexa-se para fintar o cancro
Anti-inflamatórios naturais, a atividade e o treino físico são guardiões da saúde e poderosos agentes de defesa contra o cancro. A Ciência comprova-o, os médicos também, mas nada como aferi-lo por si mesmo. O exercício ajuda-o a diminuir os níveis hormonais de insulina e de estrogénios, a reduzir estados inflamatórios e a melhorar a função imunitária.
A linha da vida de Lena d’Água
Pode também acompanhar, na primeira pessoa, as recordações de Lena d’Água numa viagem por imagens de várias épocas da sua carreira. O novo trabalho, Desalmadamente, chega, nesta sexta-feira, 10, às lojas com dez inéditas canções, todas assinadas por Pedro da Silva Martins.
Encurralados à direita
Após um ano tumultuoso, quando tudo parecia estar a alinhar-se no PSD, a inabilidade na gestão dos diplomas sobre o tempo de serviço dos professores abriu caminho à dramatização de António Costa. Fernando Negrão e David Justino estão a ser criticados internamente, enquanto o mais longo silêncio de Marcelo Rebelo de Sousa disfarça mal a irritação com Rui Rio e com Assunção Cristas.
E mais…
Seis candidatos ao Parlamento Europeu respondem ao desafio de resumir num tweet a sua visão sobre a União Europeia.
O Prémio Nobel da Economia, Edmund Phelps, diz, em entrevista, que Trump deixará a economia tão estagnada como a encontrou.
Saiba como os produtos de higiene estão cada vez mais a adaptar-se às preocupações ambientais e de saúde.
Algarve serrenho
No tema de capa da VISÃO Se7e, fomos até Loulé e por lá traçámos um percurso do que vale a pena conhecer, nomeadamente o Loulé Criativo, um projeto que junta designers e artesãos locais a produzirem objetos utilitários com desenho contemporâneo, utilizando técnicas antigas. A cidade algarvia é ainda porta de entrada para um imenso território encravado entre o Litoral algarvio e o Interior alentejano, que se descobre por trilhos e percursos para se fazer a pé. A reportagem, do Miguel Judas com fotografias da Diana Tinoco, é uma ótima sugestão de passeio.
Saiba também as opiniões dos nossos colunistas:
“Em princípio, sou favorável a que nós, enquanto povo, abandonemos a nossa conhecida obsessão pelo rigor e adaptemos um estilo mais descontraído e despreocupado.”
Ricardo Araújo Pereira
“… corria perigos absurdos como escolher regressar do liceu pelo paredão, um caminho que era nessa altura mais frequentado por traficantes e pervertidos do que por pescadores e românticos entristecidos…”
Dulce Maria Cardoso
“Fazer custa sempre impensavelmente mais do que desfazer. Fazer é menos provável, mais difícil, menos conveniente. Desfazer é fácil. Parece que toda a dinâmica do mundo favorece essa simples tarefa.”
Miguel Araújo
Até para a semana. Pode continuar a ler-nos em visao.pt
PS