
São tão discretos, tão discretos, que, provavelmente, o caro leitor nunca ouviu falar deles. Os Arié, uma família que se instalou em Portugal há três gerações, são os sócios de José Avillez, os empresários por detrás da construção da rede de restaurantes do chefe que já chegou às duas dezenas.
Os negócios desta família – que nasceu da união do búlgaro Roudolph Arié com a polaca Eva Jablonsky – não se limitam à restauração. Aliás, esta área até é relativamente recente na história empresarial dos Arié, os donos das conhecidas lojas Perfumes & Companhia. E é na sua VISÃO desta semana que eles se dão a conhecer pela prosa da editora-executiva Catarina Guerreiro.
Muito mais mediáticos nos meios nacionais são os Mello, ou não tivesse sido esta uma das mais importantes famílias de industriais do País. A socióloga Maria Filomena Mónica dedica-lhes um capítulo do seu novo livro de biografias intitulado Os Ricos. E a VISÃO publica um excerto com as histórias de três grandes nomes: Alfredo da Silva, Manuel de Mello e Jorge de Mello.
E, ainda no capítulo das famílias famosas, está imperdível o texto de Filipe Fialho sobre a máquina de propaganda dos Windsor, em vésperas do casamento do ano entre o príncipe Harry e a atriz Meghan Markle.
E mais:
Uma belíssima entrevista de Pedro Dias de Almeida à escritora Lídia Jorge, lamentando a “futebolização da cultura”; a luta dentro dos partidos que suportam o Governo, a cinco meses da apresentação do próximo Orçamento do Estado; a estratégia de oposição de Rui Rio (funcionará?); e as estratégias mais estranhas dos museus para atrair visitantes (estas parecem funcionar). Aliás, o próximo fim de semana está recheado de atividades para todos os gostos, a propósito do Dia Internacional dos Museus.
Ai a Foz…
O encanto da Foz do Porto continua a ser o que era. A VISÃO Se7e andou pelas ruas do tradicional bairro, entre as casas apalaçadas e o azul do mar, à procura das principais novidades, mas sem esquecer os clássicos de sempre. Nesta galeria, com imagens de Lucília Monteiro, veja alguns dos lugares onde a tradição se mantém, como os croissants quentes da Doce Mar ou o pão da Formosa.
Lido por aqui:
“Num país em que os factos são sempre alegados, é bom que o nojo seja comprovado. Podemos não ter a certeza de nada, mas sabemos que é nojento”
Ricardo Araújo Pereira (leia aqui mais crónicas de RAP)
“Se calhar sou ainda mais seu filho por ser o seu oposto, se calhar estou tão longe que fiquei pertíssimo”
António Lobo Antunes (outras crónicas aqui)
“É vergonhoso insinuar o que quer que seja em relação a membros do Governo de Costa por também o terem sido de Sócrates, ou querer que eles soubessem o que não poderiam saber”
José Carlos de Vasconcelos (mais crónicas aqui)
Boas leituras e bom fim de semana!