Figueira da Foz, Coimbra, 07 out (Lusa) – A Autoridade Marítima recusou hoje que tenha havido qualquer atraso na operação de salvamento dos tripulantes do arrastão que naufragou terça-feira à entrada do porto da Figueira da Foz, frisando que foram utilizados todos os meios possíveis.
“Foram empenhados todos os meios possíveis e que estavam disponíveis no momento”, disse aos jornalistas Martins dos Santos, Comandante Regional do Norte da Autoridade Marítima, durante as buscas que decorrem junto ao molhe sul do porto da Figueira da Foz.
Martins dos Santos admitiu que a moto de água que haveria de recolher os dois únicos sobreviventes do naufrágio demorou uma hora a começar a atuar – crítica ouvida a várias dezenas de populares que se insurgiram, no local, contra a demora no socorro – referindo que “foi o tempo necessário para avaliar a situação e fazer sair os meios que foram considerados os possíveis”.