Lisboa, 29 mai (Lusa) — O fiscalista Nuno Sampayo Ribeiro definiu hoje como “dececionantes, mas não surpreendentes”, as perspetivas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para Portugal, hoje divulgadas, que considera serem resultado de um “erro crasso”.
“Os resultados hoje apresentados sobre Portugal são dececionantes, mas não são surpreendentes. Não são originados pelo destino ou pelo acaso”, afirmou hoje o fiscalista em declarações à agência Lusa.
Para Nuno Sampayo Ribeiro, as perspetivas da OCDE “são o resultado do erro crasso de em 2011 a estratégia orçamental ter diferido para 2014 a redução da despesa, optando em vez disso por manobras de curto prazo centradas no aumento da tributação que atingiu um nível repugnante”.