Redação, 16 fev (Lusa) – A Comissão de Trabalhadores da Cimpor criticou na sexta-feira o grupo que detém a empresa por não ter cumprido a garantia dada, aquando da OPA, de que não haveria despedimentos, reagindo ao anúncio da saída de cerca de 150 funcionários.
A Cimpor anunciou hoje a saída de cerca de 150 trabalhadores, 90% dos quais com acesso a reformas antecipadas, justificando esta medida com uma quebra de vendas de 70% no mercado de cimento, entre 2001 e 2012.
Em declarações à agência Lusa, Fátima Messias, da Comissão de Trabalhadores da empresa, recordou que “quando foi a OPA [Oferta Pública de Aquisição] da Cimpor, em meados de 2012, foi garantido pelo grupo que passou a ter o domínio da Cimpor duas coisas: que o centro de decisão ficava em Portugal e que não haveria despedimentos”.