Lisboa, 07 dez (Lusa) — Joana Dias é uma professora contratada que este ano letivo ficou “meio-desempregada”, a receber o subsídio parcial de desemprego. Diz que vive uma situação “altamente precária”, mas que prefere ter um horário incompleto do que não dar aulas.
“A minha situação é altamente precária. Ora fico empregada, ora fico desempregada, não tenho sequer garantias de um horário completo, quanto mais de um contrato”, desabafou a professora do ensino secundário da área de artes, 34 anos de idade, com cinco anos de profissão contabilizados, apesar de já dar aulas há mais tempo.
Joana Dias vive em Queluz e dá aulas em Sintra. Procurou sempre um colocação o mais próxima de casa possível, para evitar despesas que depois poderia não suportar, como arrendar casa ou deslocações. Não tem qualquer perspetiva de arranjar um emprego estável e este ano, por só ter conseguido um contrato de substituição para fazer algumas horas por semana, está a receber o subsídio parcial de desemprego, uma vez que o rendimento não chegaria para pagar as despesas todas.