A crise energética espoletada pela guerra na Ucrânia veio lançar o debate a nível europeu para o aquecimento das casas, um tema que ainda nos passa ao lado graças às temperaturas favoráveis que se sentem no nosso país. Mas a verdade é que seja Verão ou Inverno, cada vez se percebe mais a necessidade de viver numa casa racionalmente construída dentro dos preceitos da sustentabilidade e logo, muito mais eficiente a nível de isolamento térmico que dispensa ou reduz a necessidade de aquecimento ou arrefecimento extras (consoante a estação do ano).
Foi a pensar nestas necessidades do mercado que a Remax Collection agrupou uma carteira com mais de 150 empreendimentos eco-friendly, com inovações sustentáveis e amigos do ambiente. Da sua carteira de imóveis, a marca conta com edifícios que já cumprem várias premissas que respeitam a sustentabilidade ambiental e a vários níveis, seja quando os projetos estão ainda a ser construídos, seja já na fase da conclusão.
“Os edifícios eco-friendly são mais eficientes e isso tem um impacto nas faturas energéticas de quem adquire um imóvel. Por isso, esta é uma área que interessa a toda a cadeia de valor, mas que tem um impacto muito fundamental na nossa vida coletiva”, sublinhou Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Collection.
Assim, na fase de arquitetura e construção ganha logo destaque a exposição do imóvel o mais a sul possível. Também a separação de resíduos de obra divididos por categoria (entulho, plástico, cartão, lixo “tóxico”) bem como a sua entrega ou recolha por vazadouros licenciados; a construção sem pontes térmicas, recorrendo a sistemas ETICS (capoto) e isolamento térmico de coberturas e lages térreas e a utilização de caixilharia com corte térmico.
Já na fase de utilização, ganham relevância sistemas de reaproveitamento da água da chuva, instalação de painéis solares fotovoltaicos para produção de energia, aquecimento de águas quentes sanitárias recorrendo a painéis solares, existência de estações de carregamento elétrico nas garagens para viaturas ou a não utilização de herbicidas nos jardins comuns.
Casas certificadas que já começam, finalmente a surgir em número mais significativo no mercado imobiliário português.