Luisa é uma jovem que ainda está à procura do caminho a seguir. Apesar de ter uma vida organizada (trabalha num escritório de advogados, partilha casa com uma amiga), falta-lhe algo que mantenha acesa a chama dentro de si. O que é notório quando fala nas memórias de infância e em como era feliz a brincar ao ar livre. O começo do jogo não é, na nossa opinião, inocente. Pela forma como a sociedade está estruturada, imaginamos que muitos jogadores vão identificar-se com esta premissa. Mas o verdadeiro valor está no que se segue: Dungeons of Hinterberg jogo desafiante, bonito, relaxante, bem pensado e que nos vai confortando a cada passo que damos.
Isto porque a nossa Luisa decide tirar férias (ou fugir?) da rotina e ir para a fictícia pequena vila de Hinterberg, que se situa na Áustria. A pacata localidade saltou para as bocas do mundo depois de um evento ainda inexplicável ter criado 25 portais mágicos que dão acesso a um igual número de masmorras. Rapidamente, aventureiros de todo o mundo dirigiram-se para este local e nasceu uma nova forma de entretenimento – matar monstros. É que com a magia vieram também pequenas criaturas, os kobolds, que usam adornos relacionados com a mitologia local, e vagueiam pelas masmorras e zonas circundantes. O objetivo de todos – e o nosso também – é conseguir superar as 25 masmorras, colecionando os 25 selos que comprovam esse feito.