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O modelo de negócio da Google prevê a distribuição gratuita do sistema operativo Android, e aposta em ganhar receitas com as apps fornecidas e a publicidade que daí advém. No entanto, um modelo de negócio como o da Amazon pode pôr em causa as receitas da Google. O Fire, segundo tablet mais vendido, tem Android, mas não traz as aplicações da Google, como o Talk, o Gmail ou o Contacts. A Amazon opta ainda por vender as suas próprias aplicações numa loja própria, em vez de recorrer ao Marketplace.
As receitas de publicidade online vista em mobilidade devem aumentar de três mil milhões de dólares para os 20 mil milhões de dólares, até 2015. De acordo com analistas escutados pela Bloomberg, os utilizadores de smartphones e tablets estão a recorrer cada vez mais às aplicações, em vez de passarem tempo a navegar em browsers.
Também da China, a Baidu, a Tencent e a Dell estão a planear construir equipamentos próprios, que utilizem Android, mas não as aplicações da Google. Há rumores de que o Facebook possa estar a preparar um smartphopne baseado em Android e onde a Google também não tenha aplicações.
No entanto, Larry Page, CEO da Google, já afirmou que ainda estão numa fase inicial e que «há imenso potencial para ganharmos dinheiro no Android».