A Amazon comunicou que a aquisição de 1,4 mil milhões da iRobot não vai acontecer e, no mesmo dia, a fabricante dos robôs aspiradores Roomba anunciou um “plano de reestruturação operacional” que contempla a saída de 350 funcionários, incluindo o CEO da empresa. A iRobot vai focar-se nos produtos de limpeza e suspender os esforços nos equipamentos de purificação do ar, corte de relva e educação.
A proposta de aquisição levantou preocupações dos reguladores e dos defensores da privacidade rapidamente. As duas empresas concordaram em partilhar dados com a FTC dos EUA, que anunciou rapidamente uma investigação à operação. À SEC, a iRobot salientava que juntar-se à Amazon iria permitr dar acesso a uma “cultura inventiva, centrada no consumidor e orientada para o longo prazo”.
Na Europa, tornou-se claro este mês que o regulador ia rejeitar a compra, depois de a Comissão Europeia mostrar receio de que a Amazon pudesse limitar a disponibilidade dos aspiradores rivais da Roomba na sua loja online e também pelo mau uso de classificações como ‘Works with Alexa’ ou ‘Amazon’s Choice’, realça o ArsTechnica.
Com essa recusa quase anunciada, ambas as empresas deixam cair o negócio e, para já, recusam quaisquer comentários.