Como 124,5 metros de comprimento, o Pathfinder-1, criado pela startup Lighter Than Air Research (LTA Research) inclui várias tecnologias de modernas de controladores, motores elétricos e sensores LIDAR. No papel, o dirigível promete fazer a diferença e sabe-se agora que a jovem empresa fundada por Sergei Brin (cofundador da Google) já está a fazer voos experimentais. O primeiro foi realizado em outubro, depois de obtida a aprovação do regulador nos EUA.
O objetivo primordial deste avião é servir de apoio em missões humanitárias, assim como transportar pessoas e bens para locais onde as estradas tipicamente não chegam. A Global Support and Development, uma organização liderada também por Sergei Brin, já realiza este tipo de missões, mas com recurso a embarcações marítimas, lembra o Interesting Engineering.
Esta aeronave é composta por 96 núcleos de titânio e 288 tubos em fibra de carbono, sendo leve o suficiente para usar hélio não inflamável como combustível. O Pathfinder-1 é capaz de realizar aterragens e descolagens na vertical (VTOL), atinge os 120 km/h de velocidade e tem uma carapaça exterior onde estão os 13 depósitos de hélio. O sistema de propulsão híbrido combina dois geradores de 150 kilowatts e 24 baterias para dar energia aos motores elétricos.
O avião só requer um piloto, mas durante os testes estarão sempre dois a bordo. A certificação do regulador norte-americano da aviação permite fazer 50 voos de teste, a uma altitude máxima de 1500 pés (cerca de 455 metros de altitude) e sempre com dois pilotos a bordo. Na gôndola, desenvolvida pela Zeppelin, podem viajar 14 pessoas.
Os mentores da iniciativa estão já a desenvolver o Pathfinder-3, com mais de 180 metros de comprimento.