“A partir de 23 de novembro de 2022, o Twitter não está a aplicar a política de desinformação sobre a Covid-19”, lê-se nas páginas de apresentação destas políticas. É com esta mensagem curta que a Twitter implementa uma grande alteração sobre as suas práticas recentes, onde passava a etiquetar o conteúdo potencialmente erróneo onde fossem promovidas informações enganadoras sobre a pandemia ou sobre as vacinas.
As políticas de combate à desinformação foram introduzidas em 2020 e incluíram a remoção de tuítes que continham “conteúdo demonstradamente falso ou potencialmente enganador”. As contas que continuassem a infringir esta política acabaram mesmo por ser suspensas, com a Twitter a revelar que bloqueou 11230 perfis e removeu mais de cem mil mensagens desde janeiro de 2020.
A decisão de suspender a aplicação destas políticas foi tomada pouco depois de Elon Musk ter conduzido uma sondagem no Twitter onde perguntou se devia aprovar uma amnistia geral para as contas que estavam suspensas, mas que não tinham violado a lei ou difundido conteúdo egrégio. Com a maioria a responder que “Sim”, Musk avançou para o anúncio de que iria começar a autorizar o regresso das contas suspensas. Segundo o Platformer, a empresa vai aprovar o regresso de 62 mil contas com mais de dez mil seguidores, uma conta com cinco milhões de seguidores e 75 contas com mais de um milhão de fãs.
O programa de moderação por parte da comunidade, lançado em outubro, vai manter-se e deve continuar a incidir também sobre os conteúdos de desinformação sobre a pandemia.
