Não seria a primeira vez, mas há indícios de que a Apple se prepare para suspender a disponibilização do Twitter na App Store. A revelação foi feita por Elon Musk numa mensagem publicada no Twitter e o executivo afirma ainda que a Apple “não nos diz a razão”. Na cadeia de mensagens que se seguiram, Musk reclama ainda sobre os “impostos” de 30% aplicados pela Apple para compras in-app, que a App Store já “censurou” outros programadores e que a empresa de Cupertino parou de fazer publicidade na plataforma de mensagens.
O antigo responsável de ‘trust and safety’ da Twitter, Yoel Roth, contou no The New York Times que os revisores da App Store muitas vezes assinalavam o conteúdo escrito na plataforma nas suas revisões: “no meu tempo no Twitter, os representantes das lojas de aplicações manifestavam muitas vezes preocupações com os conteúdos disponíveis na nossa plataforma. Mesmo que muitas vezes essas revisões tenham sido feitas manualmente e sobre piadas, estes procedimentos têm o poder para descarrilar os planos de uma empresa e desencadeiam respostas que envolvem gabinetes de crise durante semanas ou meses”.
Ainda não se sabe se a decisão da Apple passa por suspender atualizações da aplicação do Twitter ou retirar mesmo definitivamente a plataforma da sua loja.
O que é conhecido até agora é que Musk tem restaurado contas que já haviam sido banidas do serviço por espalharem mensagens de ódio e dado amnistias a outros perfis, algo que pode estar a desagradar à Apple.
A empresa de Cupertino não comentou ainda o tema, nem forneceu quaisquer esclarecimentos.