O documento foi apresentado num caso julgado em 2015 e está agora a ser visto novamente pelas autoridades do Reino Unido que estão a avaliar as práticas de privacidade dos dados da empresa de Zuckerberg. Nesse texto, que depois terá desencadeado várias discussões entre os executivos de topo, lê-se que a hipótese de dar às empresas acesso mais aprofundado aos dados dos utilizadores em troca de largas somas de dinheiro investidas em publicidade foi mesmo equacionada, noticia o Mashable. No entanto, de forma oficial, o Facebook nunca teve essa intenção ou avançou com negociações nesse sentido.
O documento PDF final não tinha estas informações, uma vez que teria sido editado a posteriori. No entanto, a equipa do ArsTechnica explica que bastou copiar os conteúdos para um editor de texto e conseguiram ter acesso às versões anteriores e a todo o texto.
A Birnbaum & Godkin é a empresa de advogados de defesa da Six4Three no caso de 2015 onde o documento foi originalmente apresentado e terá sido quem trouxe o PDF à baila. No entanto, um erro na edição do documento deixou o histórico acessível de uma forma fácil.
É mais um caso de possível mau uso das tecnologias. Recentemente, um erro de um procurador a fazer copy+paste permitiu saber-se que os EUA tinham apresentado queixa contra Assange e Paul Manafort, o antigo responsável de campanha de Trump, deixou um rasto de documentos em papel num caso de fraude por não saber converter um documento Word em PDF.