Investigadores da Kaspersky Labs revelam ter encontrado documentos e vestígios de ataques de malware direcionados a instituições financeiras russas e laboratórios de prevenção de ataques químicos e biológicos em França, Suíça e Holanda. Os ataques visam recolher informações sobre as máquinas infetadas e sobre as redes destas organizações. Tudo indica que o objetivo dos hackers é reunir estes dados para preparar novas campanhas de sabotagem, uma estratégia usada também durante os Jogos Olímpicos de Inverno.
«É importante que todas as empresas de investigação e de prevenção de ameaças bioquímicas na Europa reforcem a sua segurança e implementem auditorias de segurança fora dos ciclos habituais», recomenda a Kaspersky, citada pelo ArsTechnica.
O grupo responsável pelos ataques não é identificado, mas há indícios de que possa ter ligações com agências de espionagem russas. Outros estudos indicam que os atacantes dos Jogos Olímpicos possam ter estar conotados com o regime norte-coreano.
«A variedade de alvos financeiros e não-financeiros parece indicar que o mesmo malware possa estar a ser usado por vários grupos com diferentes interesses – i.e., um grupo principalmente interessado em ganhos financeiros através de ciber-roubos e outros grupos interessados em alvos para espionagem», alerta o estudo da Kaspersky Labs.