A administração de Obama preparou um conjunto de retaliações contra a Rússia e o ainda presidente dos EUA deve anunciá-las hoje. Em causa está a pirataria informática contra instituições e indivíduos norte-americanos e a divulgação de informação sensível, num esforço para virar as eleições presidenciais a favor de Donald Trump. A administração quer retaliar, mas com cuidado, de forma a que o conflito não escale para uma ciberguerra que possa fugir ao controlo.
De acordo com a Reuters, que cita duas fontes que pretendem manter o anonimato, foram discutidas sanções económicas específicas, acusações, divulgação de informação que envergonhe oficiais russos e restrições aos diplomatas de Putin nos EUA.
Agências como o FBI ou a CIA confirmam a atividade de piratas russos, controlados pelo governo de Putin, com vista a eleição de Trump, apesar de a Rússia constantemente negar qualquer envolvimento. Obama já disse no passado que os EUA têm de agir e que o irão fazer, enquanto Trump tem desvalorizado as informações reveladas pelo FBI e pela CIA e chegou a afirmar que devem «continuar com as nossas vidas».
Espera-se então que hoje Obama revele publicamente o que pretende fazer nos próximos tempos.