A Apple espera saber em breve como é que o FBI conseguiu desbloquear o iPhone “da discórdia” e corrigir essa vulnerabilidade. Assim que o fizer, é possível que a Apple divulgue publicamente qual foi a falha e dessa forma traga o debate sobre vulnerabilidades para a praça pública.
Se as autoridades continuarem a pedir aos tribunais que obriguem a Apple a colaborar com as investigações e os ajude a desbloquear telefones de suspeitos, é possível que o próprio tribunal ordene ao FBI que divulgue qual o método que usou, explica a Reuters.
Mesmo que as autoridades recuem nos pedidos à Apple e comecem a pedir diretamente ajuda ao FBI, esses casos chegarão aos tribunais, onde os advogados de defesa dos suspeitos interrogarão os especialistas de segurança e essas perguntas podem ajudar a Apple a conhecer o método usado.
Investigadores independentes como Jonathan Zdziarski explicam mesmo que o FBI terá de se resignar ao facto de que este exploit só vai ser viável durante alguns meses, se for divulgado para outros departamentos.