O FBI tem uma ordem judicial a exigir que a Apple colabore com as autoridades para criar uma “porta dos fundos” que permita aceder aos conteúdos do iPhone do atirador de San Bernardino. No entanto, a empresa liderada por Tim Cook já reagiu recusando a colaboração, alegando que isso iria colocar em causa a privacidade dos dados dos utilizadores. O CEO da Google e Edward Snowden já mostraram o seu apoio à marca da “maçã”.
Agora, as autoridades ponderam começar a usar as impressões digitais de suspeitos mortos para desbloquear os seus telemóveis. No caso do atirador de San Bernardino, não iriam ter sucesso uma vez que o iPhone 5C não tem o leitor de impressões digitais. Investigadores ouvidos pela Forbes explicam que o FBI poderá também desenvolver o seu próprio ataque para conseguir aceder aos dados, tirando partido do driver USB e das comunicações PC-iPhone que acontecem mesmo com o telemóvel bloqueado. No entanto, sairá muito mais barato obrigar a Apple a colaborar com a investigação. Uma equipa de hackers italianos já vendeu uma solução de espionagem mobile por 775 mil dólares.