Adele estabeleceu uma parceria com a Songkick, com vista a dificultar a ação de quem queira ganhar algum dinheiro com a revenda de bilhetes. Os intereessados em comprar bilhetes antecipados têm de se registar no site da cantora. O sistema da Songkick depois exclui alguns conhecidos e suspeitos revendedores para lhes vedar o acesso. Na fase de implementação deste sistema ainda existiram algumas preocupações de segurança, com os dados de vários utilizadores, incluindo os carrinhos de compras, a estarem visíveis a outros utilizadores, noticia a Cnet. No entanto, o Songkick assegura que não houve vulnerabilidades ao nível da password de cada utilizador, nem dos dados de cartões de crédito.
Com esta solução tecnológica, Adele pretende que os serviços de revenda não possam lucrar com os seus espetáculos. Há sites que se dedicam em comprar volumes de bilhetes ao seu preço facial para depois os revenderem a fãs e adeptos, lucrando com o eventual despero e com a elevada procura. O Songkick acredita que a sua solução tecnológica poderá ajudar os artistas a terem acesso direto aos lucros dos seus bilhetes, sem terem de os dividir com terceiros, mas pede também intervenção ao nível da legislação para evitar estas práticas.
«Esta manhã, o Songkick vendeu 57 mil bilhetes para os fãs, com menos de 2% destes a irem parar ao mercado de revenda online à tarde. Comparativamente com outros eventos, este esforço permitiu reduzir a revenda para 50%», disse um porta-voz do Songkick.