
Foi um final de ano pouco feliz para a família Windows: os resultados do último trimestre de 2014 revelam que as vendas do Windows registaram uma quebra de 13% face ao mesmo trimestre de 2013, adianta o The Telegraph.
A quebra das vendas do Windows pode ser encarada como a consequência lógica de um abrandamento do mercado de PC, mas também poderá ser vista como resultado da perda de popularidade face à crescente concorrência de sistemas operativos que, originalmente, cresceram noutras classes de produtos (iOS, Android, etc.).
Uma coisa é certa: a perda de 13% nas vendas do Windows foi registada num período em que a Microsoft ainda não tinha dado a conhecer o Windows 10 – e também ainda não era conhecido o pormenor nada despiciendo de o próximo sistema operativo ser distribuído gratuitamente para quem tenha versões mais antigas do Windows (o lançamento só deverá ocorrer no final do ano).
A perda de tração do Windows é apontada como a principal causa para a diminuição da margem de lucros da gigante do software. Nos três meses finais de 2014, a Microsoft lucrou 5,86 mil milhões de dólares (cerca de 5,2 milhões de euros). No período homólogo de 2013, os lucros totais da Microsoft chegaram aos 6, 56 mil milhões de dólares (5,78 mil milhões de euros), informa a Reuters.
Na faturação, pelo contrário, registou-se um crescimento de oito por cento (26,47 mil milhões de dólares; cerca de 23,35 mil milhões de euros).
Nas diferentes áreas de negócio, o destaque vai para a venda de 10,5 milhões de telemóveis, que terão contribuído para um crescimento de oito por cento da unidade de negócios de produtos de consumo.
De realçar ainda o crescimento de 24% das vendas de tablets Surface, que totalizaram mil milhões de dólares no último trimestre de 2014 (882 milhões de euros).